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A escola de samba que foi “abre-alas” de um ciclo em Rosário do Sul

“Minha escola era tão bonita, era tudo o que eu queria ver. (…) Mas chegou o carnaval e ela não desfilou pra mim.” O trecho da música Retalhos de Cetim, de Benito Di Paula, resume o sentimento dos familiares, ex-integrantes e amigos de Dirceu Nunes da Silva – fundador da primeira escola de samba de Rosário do Sul: a Vaga-lumes de Amor.

Na década de 1950 a cidade e o País vivenciavam a chegada da televisão, a primeira conquista de um mundial da Seleção Brasileira de Futebol, o surgimento da Bossa Nova. Mas aqui, em Rosário do Sul, um desejo coletivo surgia: a vontade de celebrar o período de folia em grande estilo e na companhia de muitos. Com sede na Rua Garibaldi Silva, 1617, a Vaga-lumes de Amor nasceu e marcou o início de um ciclo.  Desfiles, carros abre-alas e muita diversão. Ao total, a escola teve cerca de 400 integrantes.

“Na época, os desfiles de carnaval era realizados em um tablado, montado para a ocasião, em frente ao antigo Hotel XV”, conta José Eli Machado, responsável pela homenagem feita para a escola em 2017.

Na década de 1970, a Vaga-lumes de Amor abriu a sede para que a comunidade pudesse acompanhar os jogos da Copa do Mundo, uma vez que eram poucas as famílias que possuíam televisão.

A homenagem à escola foi realizada por Machado, mais conhecido como Traguinho, durante o Carnaval deste ano. Na oportunidade foi realizado um show na Praça Borges de Medeiros. O filho, José Carlos Miranda, e o neto, Alessandro Miranda, do fundador da escola, já falecido, prestigiaram a celebração.

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