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Apenado foge do presídio e objetos são apreendidos

Um apenado do regime semiaberto fugiu do Albergue Municipal que funciona junto ao Presídio de Rosário do Sul no último sábado (15). O homem, de 31 anos, utilizou uma corda conhecida como “jibóia” para escalar a parede do albergue, após ter serrado uma das grades da janela dos fundos durante a madrugada. Até o momento ele não foi localizado.

Conforme o registro policial, a fuga teria ocorrido entre 2h e 5h de sábado. Um agente penitenciário, ao realizar a ronda de rotina no início da manhã, percebeu a “jibóia”, uma corda feita com lençóis, pendurada sobre o muro do pátio do alojamento B do Albergue. No local, ele constatou que uma das grades da janela dos fundos tinha sido serrada. Foi feita a conferência dos presos recolhidos naquele local e confirmada a ausência do apenado.

Conforme o administrador do presídio municipal, Aloísio Pacheco, os presos que estão no albergue são todos do regime aberto ou semi-aberto. Portanto, de acordo com a Lei de Execuções Penais, o estabelecimento prisional não possui barreiras contra fugas, já que os presos lá lotados já progrediram de regime, como o que fugiu. Ele até pouco tempo antes estava trabalhando externamente e teria faltado ao serviço em um dia.

Apreensões

Na mesma data, agentes da Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) realizaram uma varredura nos dois alojamentos do Albergue Municipal e apreenderam vários celulares, uma faca artesanal, chamada de “estoque”, e três serras. Nenhum dos apenados lá alojados assumiu a propriedade dos materiais.

Ao todo, foram apreendidos seis celulares e o mesmo número de carregadores. Já o estoque encontrado foi confeccionado a partir de uma bomba de chimarrão, com aproximadamente 20 cm de lâmina. As três serras mediam 16cm, 13cm e 5cm.

REGIME FECHADO – Já no regime fechado do prédio do Presídio Estadual, no dia anterior (14), às 14h, durante revista de rotina nas celas do pavilhão principal, foi apreendido um celular, marca Samsung. No momento da apreensão, os agentes da Susepe teriam perguntado quem era o dono do aparelho, e um apenado de 23 anos assumiu a posse. O telefone estava sem bateria e sem chip.

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