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Lançador de míssil israelense é testado pela primeira vez no Brasil em Rosário do Sul

A mais recente arma adquirida pelo Exército Brasileiro para defesa está sendo testada em Rosário do Sul, pioneiro nestas atividades de campo. Trata-se do lançador portátil israelense anticarro Spike LR2, que o Ministério da Defesa adquiriu.

São 10 lançadores e ainda 100 mísseis. A atividade militar foi assistida inclusive pela imprensa estadual no Polígono de Tiro Tenente Lacerda, mais conhecido como a região do “Barro Vermelho”, na Corte. Os testes vão até o dia 13 de setembro.

Toda a atividade foi presenciada por oficiais da 3ª Divisão de Exército, 6ª Brigada de Infantaria Blindada – da qual o 4º RCC, mantenedor do polígono é responsável e pelos militares do Centro de Instrução de Blindados sediado em Santa Maria.

É a quarta geração dos lançadores produzidos pela empresa Rafael Advanced Defense Systems, de Israel, e é capaz de ser direcionada a um alvo e, após o tiro, modificada para outro, caso necessário.

A capacitação técnica de operação e manutenção do lançador e dos mísseis está sendo ministrada pela empresa junto com o Centro de Instrução de Blindados de SM, que inclui o tiro real. Depois desta primeira fase, ocorrerá a capacidade operacional em novembro, podendo ser utilizado em qualquer lugar do Brasil. A ideia do Ministério da Defesa com a aquisição deste dispositivo portátil que também pode ser utilizado embarcado em carros de combate. O Regimento de Rosário do Sul foi um dos escolhidos para ter essa arma nas suas fileiras. Ele tem a característica dissuasória à Força Terrestre, contribuindo para a defesa do País.

Além dos tiros demonstrativos com o lançador LR2, o 4º RCC realizou tiro simultâneo com os Leopard 1A5 também no Barro Vermelho.

SAIBA MAIS

O lançador de míssil LR2 israelense tem alcance de 5,5km e além de destruir blindados, pode facilmente atingir e inutilizar fortificações e helicópteros. É a quinta geração da arma que usa tecnologia “man-in-the-loop”, que traduzida, dá todo o controle ao operador durante o voo do míssil com a sequência: “dispare, observe e atualize”. Assim, o atirador pode mudar a trajetória do artefato, atingindo o alvo. Pode ser usado de dia, noite e com o tempo adverso com chuva e outras situações. Possui tripé para uso portátil ou integrado aos sistemas de armas de blindados como o Leopard, usados no 4º RCC, ou até aeronaves. 

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O primeiro pacote da nova arma, além das munições e dos lançadores, foi trazido ao Brasil, quatro simuladores.

Foto destaque: Divulgação 4ºRCC/6BE

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