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Casos de omissão de guarda de animal são registrados em Rosário do Sul

Dois inusitados casos de omissão de guarda de animal foram registrados neste início de 2018, em Rosário do Sul. Em um deles, uma ciclista de 47 anos ficou com vários ferimentos, após ela ter sido atingida por uma vaca com os chifres. O animal teria fugido de um potreiro na avenida Flaubiano Doyle. 

Essa primeira situação aconteceu na semana passada, noite de 11 de janeiro. A Brigada Militar e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foram acionadas às 21h41 da noite, no local ao lado do Parque Ananias Vasconcellos para atender a vítima. Conforme o registro, a mulher pedalava na via, quando uma vaca que vinha sendo conduzida sem laço por um cavalariano de 47 anos, atingiu-a com uma chifrada, que a derrubou da bicicleta.

Ao cair, a ciclista bateu a cabeça no meio fio da avenida, cortou o cotovelo direito e sofreu escoriações nas costas e outras partes do corpo. Ela foi encaminhada ao Hospital de Caridade Nossa Senhora Auxiliadora, onde foi medicada e liberada.

O homem que conduzia a vaca pela via informou à Brigada Militar que trabalha nos campos da exposição, que são arrendados por outra pessoa, e que desconhecidos haviam cortado cercas nos fundos do potreiro, por onde o animal fugiu. Ele ainda disse que a vaca é brava e que ela avançou sobre a ciclista no momento em que era levada de volta ao potreiro. O caso foi registrado como descuido de guarda de animal perigoso e lesão corporal consumado.

Cavalo agressivo causa transtornos no bairro Artidor Ortiz

O outro caso envolvendo omissão na guarda de animal perigoso foi registrado na Delegacia de Polícia na quarta-feira (17). Um líder comunitário do bairro Artidor Ortiz, de 61 anos, relatou que um cavalo tem colocado em risco o trânsito na região. O animal tende a dar coices e mordidas, já danificando veículos.

Conforme o boletim de ocorrência, o animal transita principalmente nos campos das imediações do Centro de Atendimento Psicossocial (CAPS), na rua Francisco Neto. Segundo o comunicante, o cavalo anda solto, causando prejuízos à arborização, e que os demais equinos, sempre atados pelos donos, acabam sendo vítimas do animal solto, que os ataca com coices e mordidas.

O animal também coloca em risco o trânsito de veículos e já teria dado coices em um carro que passava no local, danificando-o. O caso já foi relatado às autoridades policiais outras duas vezes. O equino é de pelagem tordilha. O líder comunitário solicitou que o proprietário seja identificado para ser responsabilizado por perturbação da tranquilidade e omissão na guarda de animal perigoso.

Reportagem: Julio Lemos / Gazeta de Rosário
Foto: Imagem Ilustrativa / Divulgação

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