Foi realizada no final da tarde de quarta-feira (1º), a tradicional procissão e missa de São José Operário, patrono dos trabalhadores e doentes, em Rosário do Sul. A celebração está em sua 16ª edição e contou com procissão de aproximadamente dois quilômetros da Igreja Matriz até a fábrica de tubos da Prefeitura, na zona sul da cidade, onde ocorreu uma missa campal.

Os fiéis saíram da matriz com a imagem de São José Operário e foram para os bairros Lafar Azevedo e Santa Marta, que dá nome a comunidade católica. A celebração contou com o Padre Roberto Figueroa que falou a respeito dos trabalhadores e doentes, em alusão ao 1º de maio.

O pároco também deixou uma mensagem de reflexão aos presentes. “Acredito que o mês de maio todo ele poderá servir como tempo propício para refletir sobre os destinos e necessidades do povo trabalhador, considerando seus direitos, suas conquistas e seus anseios. O povo brasileiro vive no sofrimento diante das incertezas destes tempos, em que se pretende tirar ou limitar direitos, modificando leis que são verdadeiras conquistas das lutas deste povo guerreiro”, destacou.

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O padre falou a respeito das leis trabalhistas que estão sendo retiradas dos brasileiros e disse esperar que o padroeiro dos trabalhadores interceda pelo povo. “Os grandes continuam com seus lucros e benefícios garantidos, mas o assalariado, aquele pobre João e Maria e que só tem a força dos braços que ainda lhe resta, continua a sonhar com aposentadoria, mas sem saber se ao menos vai conseguir desfrutar dela. Enquanto isso, o mundo do trabalho continua sem acessibilidade para uma grande parte do nosso povo, que ainda está desempregado, e que não vê nos governos um real interesse de mudar essas situações”, concluiu.

Foto: Julio Lemos / Gazeta de Rosário