Uma dona de casa de 34 anos foi surpreendida no final da manhã desta quinta-feira (28), quando preparava o almoço em sua casa, no bairro Nossa Senhora do Rosário, em Rosário do Sul. Ao abrir uma embalagem de molho de tomate, ela notou que havia algo volumoso no interior do produto. Após abrir totalmente a embalagem, ela retirou um corpo estranho de dentro do alimento.
Conforme a dona de casa, o molho de tomate tradicional da marca Bonare, fabricado pela empresa Goiás Verde Alimentos Ltda., de Luziânia/GO, com validade até maio de 2019 e pertencente ao lote L10E17 D, foi adquirido há cerca de uma semana em um supermercado da cidade. A consumidora possui a nota fiscal da compra.
A família da dona de casa procurou a Vigilância Sanitária e entrou em contato com a fabricante do produto, que pediu fotos do material encontrado na embalagem, no que foi atendida. O retorno foi dado na sexta-feira (29), também por e-mail. No texto, o empreendimento afirma que um relatório interno foi aberto e encaminhado junto às fotos para o controle de qualidade da empresa. Eles também informam que será realizado um rastreamento do histórico de produção do lote, bem como análises de contra prova do mesmo.
Já a Vigilância Sanitária da cidade solicitou o comparecimento da consumidora, com o produto, e orientou os procedimentos que a família deveria tomar. O órgão informou nessa sexta-feira que já está tomando as medidas necessárias quanto a outros produtos do mesmo lote que estejam sendo comercializados.
O esposo da consumidora, caminhoneiro de 48 anos, lembra que a ideia ao contatar a imprensa é de alertar os consumidores sobre o produto, sobre verificar os prazos e abrir toda a tampa da embalagem antes de consumir. A família também queria que o corpo estranho fosse examinado em um laboratório para saber do realmente se trata.
Com a nota fiscal do produto, a dona de casa iria na tarde desta sexta ao supermercado onde o alimento foi comprado para relatar o fato e verificar se existem ainda embalagens do mesmo lote, para evitar que outros consumidores sejam surpreendidos com o mesmo conteúdo.
Outros casos
Este é pelo menos o terceiro caso de produtos estragados ou com corpo estranho relacionados à marca Goiás Verde Alimentos. Em junho de 2015, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a distribuição e a comercialização do lote 29 H1 (Val.: 05/2016) do produto extrato de tomate da marca Bonare porque o mesmo apresentou presença de fragmentos de pelo de roedor e indicativa de risco à saúde em análise de matéria estranha no produto. A venda desse lote já havia sido interditada provisoriamente pela Anvisa em dezembro de 2014.
