Uma plenária foi realizada na última sexta-feira (20), no Teatro Municipal João Pessoa, para debater assuntos referentes à educação. Terceirização de serviços, redução dos recursos humanos no Rio Grande do Sul e a municipalização do ensino foram os temas principais. Encontro foi promovido pelo Centro dos Professores do Estado do Rio Grande do Sul (Cpers). Ao fim do encontro, foi elaborado um abaixo assinado contra a terceirização e municipalização do de escolas.
Uma das motivações para a realização do encontro é a possível substituição de funcionários contratados emergencialmente por trabalhadores terceirizados. Em entrevista à Gazeta, Leandro Oliveira, representante do Cpers em Rosário do Sul, cita estatísticas negativas apresentadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) sobre terceirização. Os dados apontam que trabalhadores terceirizados trabalham mais e possuem salários menores. “Por isso, o sindicato dos professores do estado não vê com bons olhos a terceirização e estamos tentando de todas as formas resistir a isso”, relata. Outra questão abordada foi a municipalização. De acordo com Leandro, é uma ameaça à educação pública e pode gerar graves problemas. “Hoje sabemos que, infelizmente, o munícipio está sobrecarregado até mesmo com as escolas municipais. Há uma dificuldade muito grande em garantir um ambiente de trabalho adequado o que é um problema muito grave”, completou. Durante o encontro, o público pode contar suas experiências e expressar suas opiniões sobre o assunto.
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Um abaixo assinado foi instituído, com o apoio do Poder Legislativo, contra a municipalização e terceirização do município. O ofício está circulando pelas escolas e deve ser entregue à comissão de educação do estado. Estiveram presente na ocasião o representante do presidente do legislativo Elisandro Paz “Piruca” (PP) além dos vereadores Álvaro Gonçalves (PRB) e Jair Mendes (MDB).
Fotos: Larissa Hummel / Gazeta de Rosário
