Hoje, estamos vivendo algo que, talvez, julgássemos impossível de acontecer, em pleno Século XXI, ano de 2020. Uma “gripezinha” que fez com que o mundo todo quase parasse. E com isso, nosso primeiro pensamento deve ser o de coletividade. Coletividade não só no esporte, como é pensado sempre, de quem pratica tanto artes marciais, que apesar de ser um esporte individual, também parte de um pensamento e de uma premissa coletiva, a quem pratica os esportes coletivos, onde o espírito de equipe está mais inerente à essa prática. Mas sim, um pensamento coletivo social. Principalmente este.

Interrupções

Devido à essa pandemia, quase todas as práticas esportivas foram temporariamente suspensas, para que possamos evitar a contaminação e a proliferação ainda maior desta. Principalmente as práticas coletivas, mas as que são praticadas individualmente também, da mesma forma. Inclusive foram adiados para o próximo ano os Jogos Olímpicos de Tóquio, que iriam ser realizados entre julho e agosto deste ano. Academias de artes marciais, academias de ginástica, academias de musculação, escolas de dança, enfim, tudo que é direcionado aos esportes e às práticas esportivas estão impedidas de exercer suas atividades, devido ao grande risco de proliferação, em ambientes onde há grande concentração ou circulação de pessoas.

Paramos?

Mas, como vivemos no Século XXI, mais precisamente no ano de 2020, existem algumas alternativas para que possamos continuar praticando alguma atividade física, mesmo que não possamos sair de casa. Vários profissionais da área esportiva estão disponibilizando “aulas virtuais” para que nós continuemos praticando alguma atividade, para que nosso “isolamento social” se torne menos entediante, porque não, mais saudável. Vários estão, inclusive, adaptando muitos exercícios físicos para que possam praticados no ambiente doméstico, sem necessidade de aparelhos ou equipamentos. Para quem é praticante de artes marciais não é diferente. Mesmo que tenhamos a necessidade de um “espaço diferenciado” para a prática de algumas modalidades de luta, existe a possibilidade de estudo, mesmo que virtual, não permitindo que fiquemos ociosos, sem ao menos nos atualizarmos sobre novas técnicas, regras e formas de praticar essas modalidades. A ideia inicial é que, mesmo com alguma limitação, não deixarmos de praticar algo tão essencial para mantermos uma boa qualidade de vida, que é a atividade física.

Orientação

Sabendo que nossas atividades principais não podem ser praticadas como são naturalmente desenvolvidas, a orientação é que, ao menos consigamos nos “mantermos em movimento”! Um exercício leve, dentro de casa, com orientação, nos mantém em atividade, até que tudo isso passe e tudo volte à normalidade a qual estamos todos acostumados. Hoje, mesmo que estejamos longe de nossos ambientes naturais de pratica de atividade física, nos mantendo ativos, nos permite que, ao retornarmos, tudo seja menos difícil do que seria se nos permitirmos a total interrupção destas. Para finalizar esta coluna, deixo aqui um conselho… …De Dentro do Tatame, a todos, praticantes ou não de artes marciais ou de atividades físicas: fique em casa. Um bom sábado a todos.