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DE DENTRO DO TATAME: 12 de Maio de 2019 – Dia das Mães

“Mãe é tudo igual, só muda o endereço”. Quem disse essa frase pela primeira vez, não fazia ideia o impacto que ela teria na vida de todos. Mães, pais, filhos. Todos já ouviram ou disseram, pelo menos uma vez, essa “pérola”. No próximo domingo, dia 12 de maio, comemora-se o Dia das Mães, uma das datas comemorativas mais aguardadas por todos. Por nós, esportistas, e principalmente praticantes de artes marciais não é diferente.

Dia das Mães… De atletas

Todos os “tipos” de mães são especiais, mas a mãe de atleta é uma figura única. Ambos os pais, quando tem um filho praticante de uma arte marcial, são presenças constantes na beira dos ringues e tatames em várias competições. É bastante comum a presença maior de mães, inclusive, quando os “atletas” são de uma idade um pouco menor, isso entre os 5 e 10 anos de idade. Duvido quem nunca acompanhou uma competição de alguma modalidade de luta e viu uma pessoa do sexo feminino, “desesperada”, gritando a plenos pulmões, na arquibancada, o nome de uma determinado atleta, como se o “mundo fosse acabar”. Pois é, esta “figura” provavelmente é a mãe desse atleta, mas principalmente ela é uma mãe de atleta. E (dadas raríssimas exceções) “todas as mães de atletas são iguais, só muda a academia e a arte marcial”.

Dia das Mães… Atletas

O mesmo se diz quando, além de mãe de atleta, a “pessoa em questão” é mãe atleta. E isso acontece com uma freqüência bastante grande, hoje em dia, quando se fala em arte marcial. Há mães que levam seus filhos a praticar a mesma arte marcial que ela pratica, mas o contrário também acontece, e com bastante freqüência. A mãe é levada a praticar uma modalidade esportiva por influência ou incentivo do filho (seja ele criança, adolescente ou adulto) e acaba “se apaixonando” pela modalidade e também se torna atleta. E mães atletas são muito competitivas, sabiam? E acabam tornando-se ótimas atletas e obtendo resultados expressivos, apesar de terem que conciliar os treinos semanais (ou diários) com os afazeres domésticos e com o trabalho. Acabam também se tornando exemplos para seus filhos, fazendo com que eles se dediquem cada dia mais aos treinos, tendo a mãe como espelho. Tornam-se mãe e filho, mas acima de tudo, parceiros de treino.

Dia das Mães… Treinadoras

Essas são muito especiais. São as incentivadoras, orientadoras e as que mais cobram de seus filhos. São as que estão à beira dos tatames e dos ringues (e dos campos, das quadras, das pistas, etc…) falando, gritando, passando nervoso, chorando de tristeza quando o filho/atleta sofre uma derrota, e (também) chorando de alegria quando o filho/atleta conquista uma vitória. São muito especiais porque ainda não é muito comum de vê-las nesta posição, apesar de tudo vir mudando ao longo dos anos. São poucas, mas as que eu conheço são muito competentes naquilo que se propõe a fazer. E as mães treinadoras às vezes não são “mães de seus próprios filhos”, mas tratam seus atletas como se fossem. E também por isso são muito especiais.

Ah, essas Mães

Deixo aqui a minha homenagem, mais que merecida, para essas pessoas que traduzem realmente o que é o amor pela arte marcial. As mães que vivem nosso esporte de fora e De Dentro do Tatame. Um bom sábado a todos.

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