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DE DENTRO DO TATAME: Finalizamos

É, pessoal, mais um ano que se foi. E que ano, esse de 2020, não é? Começamos nosso ano com uma grande expectativa em relação aos eventos esportivos que estavam por vir, às projeções de crescimento da área esportiva e principalmente na parte das artes marciais. Todos aqueles que estavam envolvidos na parte de planejamento esportivo para o ano que estava por vir, mais ou menos na mesma época de 2019 via um grande comprometimento de todas as esferas, pensando no crescimento do esporte. E, todos nos programamos para isso… …e em março, tivemos uma reviravolta que nunca poderíamos imaginar que pudesse acontecer. Veio a pandemia de Covid-19. No começo achávamos que tudo isso duraria algumas semanas, ou no máximo um ou dois meses. E tudo foi se estendendo, as coisas foram ficando mais e mais difíceis e, por fim, paramos com as atividades esportivas definitivamente. Ficamos em casa. Ficamos isolados. Impedidos de praticarmos todo o tipo de atividade esportiva, inclusive as artes marciais que tantos de nós amamos.

Foram momentos bastante difíceis, mesmo. Depois de um tempo grande sem a prática de nenhum tipo ou forma de arte marcial, começamos a nos adaptarmos para que pudéssemos, de alguma forma, praticar, mesmo que não fosse do “jeito convencional”, nossa modalidade esportiva favorita. E vieram as “aulas remotas”, as “aulas virtuais” e, principalmente as “lives”. E como isso foi importante para que conseguíssemos mostrar que ainda continuávamos em atividade, apesar de toda dificuldade que o novo coronavirus nos impôs. Uma evolução na forma de ensinar e aprender, não só artes marciais, como o esporte em geral. Uma revolução que se deu, graças à era tecnológica em que vivemos. Toda essa nova forma de praticar e ensinar a arte marcial foi de uma grande importância para que nada fosse esquecido ou deixado de lado pelos praticantes de arte marcial. Quando mais a situação parecia se agravar, mais formas de interação entre os praticantes apareciam. Aulas remotas já não eram suficientes. Aulas virtuais também não. Surgiram os campeonatos virtuais de artes marciais. Mesmo em distanciamento social, nos mantivemos unidos e, como foi dito no lema do Dia Mundial do Judô 2020, em outubro, Juntos Somos Mais Fortes. E assim, seguimos. E o 2020 não foi totalmente perdido em relação à prática de artes marciais, como muitos de nós pensávamos que seria, quando tudo isso começou a se agravar.

Para aqueles que pensavam que essa pandemia duraria somente algumas semanas, ou um ou dois meses, tudo se estendeu até agora, e não parece que tão logo teremos algo que nos “liberte” do já nosso nem tão restrito (mesmo que as maiores autoridades mundiais em saúde peçam) isolamento. Talvez a tão sonhada vacina chegue em 2021, mas só em 2021, mesmo.

Enquanto isso, só nos restar aprendermos, tanto com as coisas boas que conseguimos realizar para o desenvolvimento das artes marciais, como com as coisas não tão boas que esse tão falado e criticado 2020 nos mostrou.

Que em 2021 consigamos mostrar e aplicar tudo o que aprendemos com esse ano que está terminando… …De Dentro do Tatame. Um bom sábado a todos, fiquem em casa, só saia quando for realmente necessário e use máscara. Nos vemos em 2021.

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