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Dia de fogo e ataques na Operação Arandu em Rosário do Sul e Cacequi

Na última terça-feira (17), a Operação Arandu fechou um ciclo de planejamento iniciado em 2017, com atividades em Rosário do Sul.

Adestramento e prática de ataques com o emprego de mais de dois mil militares do Exército Brasileiro e Argentino, apresentação de incursões e tiros de várias armas foram algumas das ações.

Foto: Julio Lemos/Gazeta de Rosário

A parte prática da Operação ocorre em uma semana, no Saicã, em Rosário do Sul e Cacequi. O evento de terça-feira, chamado dia de fogo, teve o acompanhamento de autoridades militares dos dois países envolvidos, além da imprensa estadual e regional.

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A mobilidade de tropas e emprego de fogo foram marcantes na Arandu 2020, que teve quatro pontos de ações ao longo da quente e ensolarada terça no Campo de Instrução Barão de São Borja (CIBSB). Os tiros principais ocorreram no Polígono de Tiro Tenente de Lacerda, o chamado “Barro Vermelho”, durante toda a manhã. A força blindada realizou um ataque e inclusão no terreno, simulando toda a mobilidade dos Leopard.

O destaque das atividades ficou por conta do 16º Grupo de Mísseis e Foguetes, que trouxe de sua sede em Formosa, Goiás, seis unidades do Sistema Astros 2020. A equipe contou com dois lançadores múltiplos, uma controladora de fogo, outra de meteorologia e uma remuniciadora, além de um posto de comando e controle. As unidades de tiro efetuaram disparos simultâneos em alvos próximos, embora o sistema possa atingir uma distância de até 40 km.

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Outra prática a ser citada aconteceu na área do CIBSB administrada pela Força Aérea Brasileira (FAB), com participação de paraquedistas, além de um grupo de snipers do Exército Brasileiro, que realizaram apresentação de equipamentos. Logo após, ao lado da pista, foi feito um ataque que contou com alvos posicionados e simulador de viatura com radar inimiga. Ao todo, foram 120 militares envolvidos na ação.

O Comandante do Exército Brasileiro, General Edson Leal Pujol, e o Chefe do Estado Maior do Exército Argentino, General Agustin Humberto Cejas, acompanharam todo o desenrolar da Arandu. “É um momento importante para nós, neste terreno tão particular, porque nos dá uma adequada perspectiva da capacidade plena que têm ambos os Exércitos”, comentou o General Cejas.

O General Pujol, por sua vez, disse que a Operação simboliza toda a cooperação, integração e amizade existente entre Brasil e Argentina e seus respectivos Exércitos. “Não só estamos adestrando nosso exército, como também aprendendo e trocando experiências. E mais que tudo, fortalecendo a amizade e confiança existentes”, assinalou o comandante do EB.

A operação Arandu encerra nesta sexta-feira (20) e contou com mais de 2.200 militares de brasileiros e argentinos, 400 viaturas, bem como uma logística que englobou unidades dos exércitos em toda a área do CIBSB, em Rosário do Sul e Cacequi.

DETALHES DA AÇÃO

O primeiro ataque nas atividades realizadas em Rosário do Sul, no CIBSB, foi efetuado por dos helicópteros Cougar, com metralhadoras .50 do 1º Batalhão de Aviação do Exército com sede em Taubaté/SP. Na sequência, Obuseiros M 109 da artilharia realizaram tiros atingindo alvo a mais de 5 km enquanto os Guepard que tem canhões duplos realizaram tiros que podem chegar até 15km, atingindo alvos no solo ou no ar.Um esquadrão de Leopard 1 A 5 efetuou tiros simultâneos enquanto uma bateria de morteiros instalada próxima do Barro Vermelho fez vários tiros na região do mesmo alvo localizado próximo a uma barragem.

As viaturas Guarani, para transporte de pessoal, com tecnologia brasileira também realizou tiros tudo com a .50 instalada em cima da viatura. Os tiros eram feitos por militares de dentro da viatura tudo por controle remoto.

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