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Escoamento de safra de soja é ameaçado pelas chuvas em Rosário do Sul

As chuvas têm afetado diversos setores. Exemplo é o transporte de grãos, como a soja, que enfrentou dificuldades nos últimos dias. Desde a última segunda-feira (17) cinco navios ficaram carregados e atracados no Porto de Rio Grande por motivos de segurança, conforme a Marinha do Brasil, Praticagem da Barra e Autoridade Portuária. Nesta sexta-feira (21), a situação já havia sido normalizada. Ainda assim, o quadro preocupa agricultores de Rosário do Sul, conforme o Sindicato Rural. Sem possibilidade de escoamento da safra, o município não possui estrutura para estocar a soja colhida.

O Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar projeta que a produtividade média da atual safra de soja ultrapasse o registrado ano passado no Estado, que foi de 2,9 mil quilos por hectare.

Contudo, o diretor do Sindicato Rural de Rosário do Sul, Adriano Zamberlan, manifesta preocupação com situações como a dos navios interditados no porto. “Sabemos que é um problema causado pela dragagem, mas se continuar acontecendo os produtores de Rosário não tem onde estocar a soja”, afirma. Segundo Zamberlan, uma média de 40 caminhões de soja – oriunda dos produtores locais, saem da cidade diariamente.

O diretor do Sindicato Rural acredita que uma opção é a aquisição de silos bolsas, mas ressalta que o custo é caro.

O silo bolsa é um tubo flexível de polietileno desenvolvido como uma metodologia alternativa aos sistemas tradicionais de ensilagem, armazenagem de grãos, fertilizantes e subprodutos da cadeia agroindustrial.

Ainda assim, Zamberlan espera que a situação se resolva e o escoamento aconteça como o planejado.

O diretor do Sindicato Rural acredita que uma opção é a aquisição de silos bolsas, mas ressalta que o custo é caro. Foto: Internet/Divulgação

Dragagem

A Superintendência do Porto informa ainda que a resolução definitiva do problema está na realização da dragagem de manutenção do canal de acesso. A obra é uma ação do Governo Federal através do Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil e já está contratada. A obra de dragagem do canal de acesso está prevista para iniciar no segundo semestre, inclusive com recursos orçamentários para sua execução no período de dez meses, conforme informações repassadas pelo Ministério dos Transportes.

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