Você Está
Início > Notícias > Destaque > Greve geral não teve rodovias bloqueadas em Rosário do Sul

Greve geral não teve rodovias bloqueadas em Rosário do Sul

A greve geral de âmbito nacional que ocorre nesta sexta-feira (14) não ocasionou bloqueios nas rodovias federais que cortam o município de Rosário do Sul. A informação é da Polícia Rodoviária Federal (PRF) do município. Na região, ocorreram dois bloqueios de rodovias, uma estadual em Alegrete e outra federal em Santana do Livramento.

No Trevo da Faxina, entre a BR 293 e BR 158, entrada para Livramento, manifestantes interromperam o trânsito usando galhos de árvores e pneus, que foram queimados. Após negociação com a PRF, o trecho foi liberado por um período de tempo pela manhã. Após, o Pelotão de Operações Especiais (POE) de Livramento foi acionado e a rodovia foi desobstruída por completo.

Trevo da Faxina entre a BR 293 e BR 158 em Santana do Livramento (Foto: Ralph Quevedo / Sentinela 24h)

Já em Alegrete, na ERS 377, o Comando Rodoviário da Brigada Militar negociou com os manifestantes a liberação da rodovia que liga Alegrete a Manoel Viana, na região de Passo Novo. No local, a cada 30 minutos os manifestantes liberavam a passagem dos veículos.

Por volta de 11h o trecho foi desbloqueado nas duas pistas.

Leia mais notícias da editoria Geral

Assim como em Rosário do Sul, em São Gabriel não houve bloqueios até o momento, mas o CPERS Sindicato e outras entidades sindicais realizaram manifestação junto ao trevo de acesso à cidade, na BR 290, pela manhã desta sexta-feira (13). Em Rosário, a manifestação do CPERS ocorre na esquina das ruas João Brasil e Barão do Rio Branco, no centro da cidade.

A greve geral foi convocada nacionalmente para protestar contra a Reforma da Previdência e o governo de Jair Bolsonaro (PSL).

Grupo realizou manifestação no centro da cidade

Aderindo à greve nacional, um grupo realizou uma manifestação no centro da cidade, esquina da Rua João Brasil com Barão do Rio Branco. Eles entregaram panfletos e conversaram com a população. “As centrais sindicais se uniram e deliberaram que é necessário que se faça um movimento contra a reforma da previdência, contra os cortes da educação”, explicou o professor Leandro Oliveira, representante do Centro dos Professores do Estado do Rio Grande do Sul (Cpers) em Rosário do Sul. Apoiaram a manifestação o Sindiagua, Associação de Mulheres Rosarienses Ana Terra, alguns alunos do grêmio estudantil da Escola Estadual Carolina Argemi Vasquez.

Segundo Leandro, alguns professores da rede estadual de Rosário do Sul também participaram do movimento que ocorreu na cidade de Santana do Livramento, na manhã desta sexta-feira (14).

Em comparação com a paralisação do dia 15 de maio, o professor avalia que teve menos adesão, pois algumas entidades sindicais deixaram o movimento. “O município acenou com a possibilidade de corte de ponto das escolas municipais, no estado também ocorreu o boato”, apontou Leandro como um dos motivos para a baixa adesão. Ainda segundo ele, 45% dos professores e funcionários da rede estadual paralisaram nesta sexta-feira.

Foto destaque: Larissa Hummel / Gazeta de Rosário 

Deixe uma resposta

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

Top