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Grupo acusado de lavagem de dinheiro de jogo do bicho é novamente preso

Após decisão do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, a Polícia Civil cumpriu, neste final de semana, novos mandados de prisão preventiva expedidos em desfavor de um grupo apontado como atuante no jogo do bicho e na ocultação/dissimulação dos valores decorrente da atividade ilícita.

A Operação Deu Zebra e suas fases, conduzida pela 12ª Delegacia de Polícia Regional em Santana do Livramento, descortinou a atuação de pelos menos dois grupos no RS. Lideranças foram presas e bens e valores superiores a R$ 10 milhões foram apreendidos.

Foto: Polícia Civil / Divulgação

A decisão do TJ-RS se deu após recurso do Ministério Público Estadual, que não concordou com a liberdade provisória de alguns dos integrantes dos grupos identificados e denunciados. As prisões foram cumpridas pelo Serviço de Inteligência Policial e Análise Criminal (Sipac) da 12ª Delegacia de Polícia Regional do Interior (DPRI), com apoio das Delegacias de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Dracos) de Bagé e Pelotas, e Delegacia de Polícia de Rosário do Sul.

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A delegada Ana Tarouco pontuou que as fases da Operação Deu Zebra já identificaram movimentação financeira superior a R$ 500 milhões, “o que demonstra a rentabilidade da atividade que hoje não tem qualquer controle ou fiscalização por qualquer órgão estatal”.

Agentes do Setor de Inteligência da Polícia Civil de Rosário do Sul cumpriram, na sexta-feira (27), os mandados de prisão. A primeira prisão, de um homem de 48, ocorreu às 18h em um mercado na Rua Voluntários da Pátria. Mais tarde, às 19h, foi presa uma mulher também de 48 anos no bairro Progresso. Ambos foram recolhidos ao Presídio Estadual de Rosário do Sul.

Entenda o caso

A Operação Deu Zebra foi deflagrada na região no dia 25 de abril de 2017, contra o crime organizado e lavagem de dinheiro. Ao todo, foram 144 fatos criminosos dentro do jogo de azar investigados pela 12ª DRP. Em Rosário do Sul, um homem e uma mulher foram presos, além da apreensão de 25 máquinas de jogo do bicho e outros objetos, bem como um Ford Focus de luxo e um Fiat Siena.

Na época, o líder da organização criminosa foi preso em Bagé. Foram apreendidos R$ 11 milhões e 57 veículos, cumpridas 14 prisões preventivas, 63 mandados de busca e apreensão, 7 conduções coercitivas, 19 imóveis sequestrados e 67 pessoas com contas bancárias bloqueadas.

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