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Hospital de Rosário do Sul contrata traumatologistas

Desde o último sábado (27) o Hospital de Caridade Nossa Senhora Auxiliadora (HCNSA) conta com os serviços de traumatologia e ortopedia da empresa de Porto Alegre Ortotrauma Ortopedia e Traumatologia. O contrato com o grupo de médicos que atendia anteriormente não foi renovado, pois os mesmos não concordaram com o valor que passaria a ser pago a eles.

Na quarta-feira da semana passada, dia 24 de julho, o Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (SIMERS) encaminhou uma nota à direção do hospital informando que os três médicos traumatologistas, que atendiam na instituição, iriam paralisar os atendimentos de urgência a partir da 0h do último sábado (27). Isso porque os profissionais não aceitavam a redução de 25% do valor recebido para assinatura de novo contrato. Na notificação, os médicos também solicitaram o pagamento de todas as remunerações em atraso, que corresponde a quatro meses.

Nesta terça-feira (30), a reportagem da Gazeta entrou em contato com o provedor do Hospital, Agripino Azambuja, o qual informou que o serviço de traumatologia não ficou desatendido em nenhum momento, pois no sábado a empresa porto-alegrense já passou a atender.

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Sobre o contrato com os médicos, Azambuja explicou que inicialmente a Prefeitura pagava o montante de R$ 40 mil por mês, dividido entre os três médicos. Mais tarde a Administração Pública revisou o valor e reduziu pela metade, mas os profissionais não aceitaram. Na época, o provedor Paulo Fernandes assumiu a diferença de R$ 20 mil e os médicos continuaram recebendo o valor total de R$ 40 mil. O atual provedor destacou que a Casa de Saúde não tem mais capacidade de pagamento desse valor e tentou renegociar, visto que não estava mais conseguindo pagar em dia. Os médicos não aceitaram e ameaçaram paralisar o serviço.

“No dia 6 de julho eles iam encerrar o serviço de traumatologia no hospital se não houvesse pagamento de todos os atrasados. Como não tínhamos o dinheiro dos atrasados, entendemos que eles tinham encerrado o serviço e fomos atrás de outro médico. Conseguimos um de Santana do Livramento por R$ 20 mil, o que nos entusiasmou a fazer uma contraproposta com eles”, relatou o provedor. Os profissionais novamente não aceitaram. O médico santanense atendeu somente um dia e por motivos pessoais preferiu não continuar.

“O que podemos chegar é mil reis por dia, como é pra todos os outros serviços médicos sobreaviso”, explicou Azambuja sobre a última proposta. Sem acordo, a provedoria decidiu contratar a empresa de Porto Alegre, por R$ 30 mil mensais. Quatro médicos atenderão o município em regime de plantão.

Foto: Renato Moraes / Arquivo / Gazeta de Rosário

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