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Medidas para transportes de carga no centro são analisadas pela Prefeitura de Rosário do Sul

O número de carros nas vias vem aumentando, o trânsito fica cada vez mais movimentado e alguns problemas na circulação de veículos começam a ficar mais evidentes. É o caso do trânsito de veículos pesados, como grandes caminhões de carga, no centro de Rosário do Sul. A questão tem gerado debate na comunidade, e muitas pessoas pedem uma solução. Dificuldade no acesso a vagas de estacionamento, interrupção das ruas e até prejuízos nas redes elétrica e telefônica são apontados. Os problemas foram apuradas por meio de relatos nas redes sociais e reclamações encaminhadas à Gazeta de Rosário.

Em entrevista ao jornal, o secretário municipal de Obras, Adriano Dornelles, explica que a gestão municipal está elaborando um estudo para solucionar a questão. Dornelles conta que essa situação é histórica no município. “Passaram muitos governos e nada foi feito, o problema persiste. Hoje é inviável trancar o transporte, mas vamos estabelecer rotas e horários”, afirma o secretário.

Uma das publicações sobre o assunto no Facebook, de um morador da Rua General Canabarro, relata o seguinte: “Por volta das 13h45min quando me dirigia de casa para o trabalho, constatei o enorme transtorno que o transporte de caminhões de grande porte pelo centro da cidade ocasiona, pois, neste horário duas carretas tentavam estacionar, provocando um congestionamento em pleno horário de pique, de mais de 04 quadras”.

Assim como ele, outros moradores encaram a mesma situação em outras ruas do centro da cidade, conforme apurado pela reportagem. São algumas delas: João Brasil, Barão do Rio Branco, Bento Martins, Avenida Coronel Sabino.

Prefeitura já solicitou placas de sinalização

Dornelles diz que a Secretaria de Obras já encaminhou pedido para confecção de placas de sinalização como: horário de carga e descarga, estacionamento proibido. Ele acredita que o material será entregue, ainda, na próxima semana. Todavia, o secretário ressalta que antes da instalação serão realizadas reuniões públicas ou, até mesmo, audiências públicas com a comunidade. “Não posso dar uma data certa para que o serviço seja executado. Antes temos que ouvir os grandes comerciantes, os moradores. Vamos definir o que for melhor para todos”, enfatiza.

A fiscalização do fluxo dos transportes de carga é responsabilidade da Brigada Militar. Mas o secretário de Obras explica que a sinalização tem que ser instalada para que ações punitivas sejam executadas. “Temos que ter consciência que também temos que fazer nossa parte para depois poder cobrar”, esclarece.

Dornelles conta que a intenção do Executivo, após as reuniões e aplicação da sinalização, é uma ação em parceria com a Brigada Militar. “Vamos entrar em contato com eles e promover uma ação de orientação e inibição. Teremos rotas, horários e aí sim poderemos multar”. Ele acredita que uma das soluções é o transbordo dos caminhões maiores.

Para possibilitar esse serviço, fiscais de trânsito aprovados em concurso realizado há alguns anos em Rosário do Sul devem ser chamados.

Rótulas – Rosário possui oito rótulas que auxiliam no controle de velocidade e no acesso de cargas pesadas. Uma delas, localizada no cruzamento entre a Rua Barão do Rio Branco e a Rua Voluntário da Pátria já foi reestrutura. Segundo o secretário, a modificação será feita em todas as outras. “Os motoristas não respeitavam, por isso fizemos modificações. A mudança foi feita para melhorar o tráfego e a acessibilidade”.

Foto: Divulgação/Prefeitura Municipal

Anel viário para escoamento dos caminhões que vem das estradas do interior

Para as carretas que circulam pela cidade na época de safra a solução prevista é outra. O secretário de Obras relembra a proposta para criação de um anel viário que desafogue as rotas ocupadas pelos veículos que saem carregados do interior de Rosário.

Dornelles explica que o percurso seria realizado por trás do aeroporto, pelo bairro Artidor Ortiz. Ele reitera, no entanto, o alto custo para a obra. “É necessário um investimento alto para que a estrada seja segura. A ideia já existe, mas precisamos de recursos para implantar”, conclui o secretário de Obras.

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