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Nuvem de gafanhotos não deve chegar ao Estado no momento, diz Emater

A nuvem com milhões de gafanhotos que provocou prejuízos no Paraguai e na Argentina segue sobrevoando o país vizinho. Segundo a Emater, há pouca possibilidade de atingir a fronteira oeste do Estado no momento, pois o fenômeno está enfraquecendo e tende a extinguir-se.

“A informação que temos é que o ponto (onde se encontra a nuvem) mais próximo da fronteira com o Rio Grande do Sul estabilizou em Corrientes, a 150 quilômetros de Barra do Quaraí”, disse Ricardo Felicetti, chefe do Departamento de Defesa Vegetal da Secretaria de Agricultura do Estado, em entrevista à  GauchaZH.

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Favorecida pelo clima quente e seco, a nuvem pode se dispersar em condições climáticas adversas. Conforme a Somar Meteorologia, a chuva forte deve atingir todo o Rio Grande do Sul nesta quinta-feira. Após sua passagem, a tendência é de queda na temperatura, como já aconteceu em alguns pontos da Argentina.

O deslocamento da nuvem pode atingir 100 km por dia. Na ausência de ventos, as distâncias percorridas ficam em torno 15 km por dia, aproximadamente. Conforme a Emater, o inseto apresenta três fases: ovo, ninfa e adultos. A fase de ninfa é quando ocorre o maior consumo de alimento e, nesta fase, percorre pequenas distâncias. Quando adulto, por aumento excessivo da população e por falta de alimento, formam as nuvens que se deslocam a grandes distâncias em busca de novos locais de alimentação e reprodução.

A cada parada/pouso, novas gerações e novos grupos de gafanhotos são gerados. Eles se alimentam exclusivamente de vegetais que encontram no caminho. “O monitoramento é importante, pois com a chegada de uma frente fria espera-se uma mudança nas correntes de ar. Levaria aproximadamente uma semana para que as nuvens de gafanhotos atinjam o Estado. Se esta situação se confirmar será determinado pelo MAPA e SEAPDR situação de emergência/alerta fitossanitário, mobilizando as instituições e ampliando as formas de controle”, explica Rodolfo César Forgiarini Perske, Gerente Regional Adjunto da Emater.

Foto: Divulgação

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