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Pessoas relatam ataque de cães no centro de Rosário do Sul

Cães de rua estão atacando desde o ano passado transeuntes que caminham na região do entorno da Pracinha do Estudante. Na última quinta-feira (3), uma criança de nove anos foi mordida em um dos pés e precisou ser suturada. Os ataques ocorrem desde o ano passado e já vitimaram muitos pedestres. As vítimas pedem providências com relação aos cães soltos.

Um dos ataques foi documentado através de redes sociais, onde uma mãe relatou que sua filha estava passando no calçadão da pracinha do estudante quando foi atacada por um cão que a mordeu em um dos pés, deixando sangrando e precisando de atendimento médico. “Gostaria de saber de quem é este animal… gostaria de saber das autoridades responsáveis até quando isso vai continuar, até matar alguém? Quero resposta”, questionou a mãe da menor.

Os relatos são de que os cachorros soltos já atacaram um grande número de pessoas e que são alimentados por moradores da região.

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Na manhã desta terça-feira (8), o programa “Notícias da Manhã” apresentado por Moacir Guazina, da Rádio Marajá, debateu o assunto e também buscou uma solução para o problema. Os ouvintes interagiram e relataram casos inclusive de alunos das escolas Plácido de Castro e Padre Ângelo Bartelle, que foram vítimas destes cães. Destaca-se que para o tratamento de mordidas de cães, entre medicamentos, as pessoas gastam em torno de R$300 a R$400.

A reportagem da Gazeta de Rosário questionou a Associação Rosariense de Defesa dos Animais (ARDA) sobre esta questão. João Alberto Peres de Azevedo “Beto”, presidente da associação, informou que ficou sabendo dos ataques pela própria reportagem do jornal. A ARDA é formada por voluntários e não possui recursos. “Quando chega até nós, e temos condições vamos atrás, mas no caso de cães de rua já demanda um trabalho especializado de veterinário ou mesmo dos Bombeiros. Não temos veterinários à disposição da ARDA a não ser que pagamos. Esse ano não tivemos recursos por parte da prefeitura e nos viramos por conta própria”, disse.

Beto salienta que no primeiro momento o poder público deve resolver a questão, já que a prefeitura possui veterinários concursados. Outra preocupação é com relação a raiva canina. João Alberto salienta que se o animal é violento tem que ser atendido por pessoas especializadas, “pois não sabemos se eles estão vacinados ou não contra a raiva”, diz ele. Ele enfatizou que a ARDA além de não ter sede e veículo próprio, não possui canil para abrigar esses animais.

CRUELDADE– Recentemente um cavalo foi encontrado bastante doente e maltratado no bairro Vila Nova. O grupo Unidos pela Causa Animal fez a denúncia e a Brigada Militar foi até ao local. O animal foi recolhido a um fiel depositário, medicado e alimentado, porém, nesta segunda-feira (7), devido aos vários problemas de saúde, acabou não resistindo e morrendo. Conforme os relatos, ele era usado para puxar carroça. O caso refere-se a maus tratos de animal.

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