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Praia das Areias Brancas volta a estar própria para banho

No início de fevereiro, a Praia das Areias Brancas, em Rosário do Sul, foi apontada pela Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) como imprópria para banho. Nos dois relatórios seguintes, no entanto, o balneário voltou a figurar dentre os locais aptos a receber banhistas. Os resultados do Projeto Balneabilidade levam em conta informações obtidas em cinco coletas realizadas nas semanas anteriores.

O décimo relatório de balneabilidade da Fepam constatou, na última sexta-feira (16), que aumentou o número de praias impróprios no Rio Grande do Sul. Na comparação com a semana passada, subiu de sete para oito a quantidade de pontos sem condições de banho. Passou a integrar a lista a Praia de Passo Real, em Dom Pedrito. A Praia das Areias Brancas, no entanto, segue fora da lista, à exemplo do relatório da semana anterior, quando ela voltou a estar própria para banho na comparação com a semana anterior, junto à Lagoa do Peixoto, em Osório.

De acordo com o boletim, também estão sem condições de banho a Praia Recanto das Mulatas, em Barra do Ribeiro; a Praia Carlos Larger, em Candelária; a Praia de Passo Real, em Dom Pedrito; o Balneário Rainha do Sol, em Manoel Viana; a Balneário de Mata, em Mata; o Balneário Nova Palma, em Nova Palma; o Balneário Passo do Umbu, em São Vicente do Sul; e o Balneário Rebelo, em Tapes.

Neste verão, a Fepam está monitorando 79 balneários de 40 municípios do Litoral Norte, Médio e Sul e das Regiões Hidrográficas do Guaíba e do Uruguai. O Projeto Balneabilidade 2017/2018 terá duração de 12 semanas. Os resultados das análises da qualidade da água serão divulgados nas sextas-feiras, de 15 de dezembro de 2017 a 02 de março de 2018. As coletas e análises são feitas pela Fepam e pela Corsan.

Projeto Balneabilidade

Os relatórios do Projeto Balneabilidade são elaborados com base nos resultados das informações obtidas em cinco coletas realizadas nas semanas anteriores. Para analisar as condições bacteriológicas nas praias e balneários, são utilizados os parâmetros coliformes termotolerantes e escherichia coli, que indicam contaminação fecal, além da contagem de cianobactérias, organismos que podem causar intoxicações.

Os critérios do projeto consideram duas categorias de balneabilidade para águas doces, salobas e salinas: próprias ou impróprias para banho. São consideradas próprias quando os resultados de quatro ou mais das últimas cinco amostras coletadas no mesmo local constatarem quantidade de coliformes termotolerantes igual ou menor de mil ou quantidade de escherichia coli menor ou igual de 800 por cem mililitros.

São impróprias quando os resultados de uma ou mais das últimas cinco de amostras coletadas no mesmo local constatar mais de mil coliformes termotolerantes ou mais de 800 Escherichia coli por cem mililitros, ou ainda, quando o valor obtido na última amostra for superior a 2,5 mil coliformes termotolerantes ou 2 mil escherichia coli por cem mililitros.

Foto: Renato Moraes / Gazeta de Rosário 

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