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Princípio de rebelião no Presídio de Rosário

Um princípio de motim ocorreu no início da tarde desta quarta-feira (21), no Presídio Estadual de Rosário do Sul (PERS). A ação foi controlada por agentes penitenciários, bombeiros e Brigada Militar.

Por volta de 13h15, os presos iniciaram uma movimentação com barulho nas celas. Apenados incendiaram um colchão e uma manta no corredor do Presídio. Os bombeiros foram acionados e debelaram o fogo que não deixou ninguém ferido.

O princípio de rebelião ocorreu antes do horário da visitação, que iniciou às 14h. Os presos acreditavam que não haveria visitas, o que motivou a revolta. Até aquele momento não era sabido que os servidores haviam acatado a liminar da justiça para que o direito de visitação de uma pessoa por preso fosse cumprido, mesmo com a greve em andamento.

A direção do presídio informou que se a proporção do fogo e o tumulto fossem maiores, por questões de segurança a visita desta quarta seria suspensa. Um reforço da Brigada Militar foi acionado para ampliar a segurança no local.

Fogo no presídio de Getúlio Vargas. Foto: Susepe/Divulgação

Situações graves em outros municípios

Em outras cadeias a situação foi mais grave. Na terça-feira (20), houve rebelião na Penitenciária Modulada Estadual de Uruguaiana (PMEU), onde presos atearam fogo em colchões, deixando alguns servidores da Susepe com princípio de intoxicação. Um deles encaminhado ao hospital por ter inalado fumaça. Em São Borja, situação semelhante, mas sem feridos.

Nesta quarta também houve incêndio no Presídio Estadual de Bagé, onde a situação estava tensa. Não houve feridos. Em Charqueadas, familiares dos presos colocaram fogo em objetos nas proximidades da penitenciária e o acesso ao local ficou bloqueado até às 10h.

Em Getúlio Vargas, no norte do Estado, quatro presos morreram durante incêndio em uma cela na manhã desta quarta. Outros 15 foram encaminhados ao hospital com ferimentos. A Susepe ainda apura se o incêndio foi ação de um único preso, que seria do semiaberto, ou motivado por uma rebelião, já que lá os agentes penitenciários não estão em greve.

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