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Representantes de Rosário pedem auxílio para hospital na Assembleia Legislativa do RS

Nesta quarta-feira (8), representantes de Rosário do Sul manifestaram-se na Assembleia Legislativa, em Porto Alegre, em relação à situação do Hospital de Caridade Nossa Senhora Auxiliadora (HCNSA), em Rosário do Sul. O assunto foi abordado na Comissão de Saúde e Meio Ambiente pelo presidente do Sindisaúde, Márcio Santana, que esteve acompanhado do conselheiro fiscal da entidade, Leonardo Badinelli, dos vereadores Maria Eugênia (PDT), Álvaro Gonçalves (PRB) e Cristiano Rodrigues (PP), e do presidente do PT local, Fernando Pigatto. Um dos focos do discurso foi o atraso nos repasses do Estado para a casa de saúde, que já somam três meses.

“A gente vem aqui no sentido de solicitar que tenham a sensibilidade de aportar esse apoio, solicitando a normalização dos repasses. A nossa luta é para que esses repasses não ficassem tanto tempo em atraso, para um hospital que tem sérias dificuldades e impacta negativamente na nossa comunidade”, manifestou Santana. “Temos seriíssimas dificuldades de manutenção de atendimento aos pacientes”, concluiu.

O deputado Valdeci Oliveira (PT), que solicitou a destinação de R$ 3 milhões do orçamento do estado de 2018 para o HCNSA, apoiou a fala do presidente do Sindisaúde. “Rosário é uma cidade que fica distante das demais cidades. Caso feche o hospital, que é uma possibilidade, nós teremos problemas sérios. O próximo hospital ou é São Gabriel, ou é Livramento, que também está em estado grave, praticamente parando, em greve, também sem pagamento”, declarou.

Os deputados Tarcísio Zimmermann (PT) e Gerson Burmann (PDT) igualmente declararam apoio à causa. “É uma situação que não hesitaremos de debater com muita cautela, muita preocupação frente ao cenário que está se desenhando”, disse Zimmermann. “Na verdade não é uma questão específica de Rosário. praticamente todos os hospitais no Rio Grande do Sul tem atrasos. É óbvio que quanto menor o hospital, a dificuldade acaba sendo maior”, completou Burmann.

Conforme o administrador do HCNSA, Jorge Oliveira, o Estado pagou os incentivos até julho deste ano, estando em aberto ainda agosto, setembro e agora outubro. O total em atraso somaria cerca de R$ 580 mil, sendo aproximadamente R$ 194 mil por mês. “Nossa situação continua grave. Dois meses de incentivo atrasado já impacta diretamente nas finanças. Todos os compromissos acabam atrasados”, declarou ele.

Foto: Divulgação

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