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Rosariense integra projeto de acessibilidade a deficientes visuais

O rosariense Everton Luiz Pereira Carvalho, de 34 anos, é um dos integrantes de uma equipe de alunos do curso de Enfermagem da UniRitter de Canoas, que elaboraram um projeto de acessibilidade para deficientes visuais e idosos. Eles criaram uma caixa organizadora de remédios e um aplicativo de celular que visa dar mais autonomia para os pacientes. O projeto deve ser implementado no Sistema Único de Saúde (SUS).

Rosariense Carvalho na Santa Casa de Porto Alegre. Ele está no 8º Semestre de Enfermagem. Foto: Arquivo Pessoal / Divulgação

Everton é natural de Rosário do Sul, mas mora e trabalha em Canoas. Ele está no oitavo semestre da faculdade e atua ainda como Socorrista Voluntário. “Esse projeto vai participar da inclusão social dos deficientes visuais que hoje podem ter a segurança e confiança do medicamento correto e exatidão de horário”, destacou o futuro enfermeiro.

De acordo com ele, desde o planejamento até a criação do protótipo do aplicativo, foram dois meses de trabalho. “Usamos a tecnologia do celular com uma caixa de pequeno porte de material sustentável”, explicou. A caixa organizadora foi fabricada em impressora 3D, priorizando o cuidado com o meio ambiente, projetada com relevos em braile, divisórias em números e dias da semana, gerando autonomia para os usuários que a utilizam. Seu design foi pensado para ser portátil, leve e de fácil manuseio, permitindo que o paciente carregue consigo para qualquer lugar.

Já o aplicativo é programado para despertar e chamar o deficiente visual, indicando por comando de voz o medicamento, horário e quantidade de comprimidos, além de informar o número da divisória em que está a medicação.

Caixa organizadora de medicamentos que visa a acessibilidade para deficientes visuais foi criada por grupo em que atua o rosariense Carvalho. Foto: UniRitter/Reprodução

O objetivo é implementar o projeto no Sistema Único de Saúde (SUS), com baixo custo, possibilitando que o paciente adquira gratuitamente. O aplicativo deve ser adequado para qualquer tipo de celular com sistema operacional Android. Dessa forma, o enfermeiro deve ensinar o familiar ou responsável pelo paciente, a reprogramar o aplicativo e abastecer a caixa de medicamentos.

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O projeto tem como coautores o rosariense Everton Luiz Pereira Carvalho e Samuel Anjos dos Santos e teve ainda a colaboração dos professores Thiago Silva e Larissa Cantelli. O desenvolvimento auto-sustentável ficou com Tânia Lima e Tatiane Rezena, e o Desenvolvimento Social com deficientes visuais ficou a cargo de Jemima Barboza, Tércia Gomes e Monique Serpa. O estudo e o projeto são destaque no site da UniRitter.

Reportagem: Julio Lemos / Gazeta de Rosário
Foto em destaque: UniRitter / Reprodução 

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