Foi confirmada a primeira morte por H3N2 em Rosário do Sul. A vítima estava internada e faleceu na quarta-feira (07) no Hospital de Caridade Nossa Senhora Auxiliadora (HCNSA). Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, a mulher nunca teria se imunizado contra as gripes do tipo A.
A rosariense tinha 46 anos e foi diagnosticada com o vírus H3N2, subtipo da maioria das vítimas registradas neste ano. De acordo com o secretário de Saúde, Márcio Valles, o quadro foi agravado pelo fato da paciente ser diabética e hipertensa. Ele ainda conta que a evolução do quadro se deu entre três e quatro dias até o óbito.
A coordenadora de Enfermagem do HCNSA, Angela Dalmolin, explica que outros casos de suspeita aconteceram nesse ano – todos com resultado negativo. “Quando os exames são coletados, já há a suspeita”, afirma.
Como procedimento de segurança, o HCNSA proibiu as visitas aos pacientes por tempo indeterminado. É permitida apenas a troca de acompanhantes.
Das 15 pessoas que morreram no Rio Grande do Sul, dez tinham gripe A H3N2, duas tinham gripe A sem subtipo especificado, duas foram disgnosticadas com Influenza B, e uma com coinfecção de Influenza A e B. Não há casos de gripe A H1N1 neste ano.
Campanha de vacinação está encerrada
A campanha de vacinação encerrou no dia 09 de junho. De acordo com a secretaria de Saúde, cerca de 88% do grupo de risco foi vacinado. Todas as 12.500 doses repassadas ao município foram aplicadas.
No ano passado, Rosário do Sul registrou pelo menos sete casos de Gripe A H1N1 e cerca de 20 suspeitas, sem nenhuma morte.