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Rosário integra área vermelha do distanciamento controlado e novas restrições são impostas

Neste sábado (13), o Governo do Estado divulgou um novo relatório do modelo de Distanciamento Controlado para o Rio Grande do Sul. As regiões de Caxias do Sul, Santo Ângelo, Santa Maria e Uruguaiana passaram de bandeira laranja para vermelha, incluindo municípios como Rosário do Sul.

As mudanças decorrem de dois fatores: a contínua piora dos indicadores de propagação e de capacidade do sistema de saúde, e a revisão dos indicadores e dos pontos de corte realizada pelo Estado. O modelo visa ser mais sensível à evolução da doença, visto que o número de novos registros de hospitalizações por Covid-19 nos últimos sete dias, comparado à semana anterior, apresentou aumento de 32,8%, passando de 241 para 320. O mesmo se observa com o número de internados por síndrome respiratória aguda grave (SRAG) em UTIs, que subiu 30,4% – de 280 para 365.

A Prefeitura Municipal de Rosário informou, através das redes sociais, que a prefeita Zilase Rossignollo (PTB) esteve reunida de forma remota com o presidente da Associação dos Municípios da Fronteira Oeste (Anfro) e com demais gestores para tratar do assunto. A entidade teria encaminhado documento ao Governo do Estado questionando os critérios técnicos adotados para a troca de bandeira.

Segundo a nota, enquanto não há resposta, os municípios irão manter o decreto anterior. Ou seja, o comércio permanecesse funcionando normalmente da maneira como vêm ocorrendo no município.

O que muda para regiões classificadas como bandeira vermelha

Nas regiões classificadas como bandeira vermelha, somente estabelecimentos que vendem itens essenciais podem estar abertos, mantendo 50% dos trabalhadores. Os demais locais de comércio devem ficar fechados.

São considerados itens essenciais produtos como medicamentos, de higiene pessoal, alimentação e transporte. Serviços de manutenção e reparação de veículos automotores também passam a operar com apenas 25% dos trabalhadores.

Já o comércio atacadista de itens não essenciais deixa de atender na modalidade presencial. O teto de operação é reduzido a 25% dos trabalhadores, com atendimento exclusivo via tele-entrega, pegue e leve ou drive-thru. O mesmo tipo de atendimento se aplica a restaurantes e lancherias, que ficam proibidos de receber clientes no local.

As aulas devem ser mantidas de forma remota. Cursos livres, cujo funcionamento seria permitido com respeito às medidas sanitárias a partir do dia 15 de junho, devem permanecer fechados, assim como escolas de ensino infantil, fundamental e médio, e universidades.

Academias, missas e serviços religiosos, clubes sociais e esportivos (mesmo que com atendimento individual), e serviços de higiene pessoal, como cabeleireiro e barbeiro, por exemplo, passam a ser totalmente vedados.

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