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Sindicato dos Municipários trata questão salarial e outros temas com prefeito

A reposição salarial dos servidores municipais vem sendo pauta nas últimas semanas em Rosário do Sul.

Em reunião entre o Sindicato dos Municipários (SIMROS) e o prefeito Vilmar Oliveira (PDT) na semana passada, o presidente da entidade, Cléo Borges, tratou desse e outros temas sensíveis aos funcionários do município. Segundo ele, na ocasião ficou definida a reposição de 10% para servidores ativos e inativos.

Conforme Borges, a reunião com o prefeito na manhã de quarta-feira, 16, tratou da reposição salarial de todos os servidores municipais, do piso do magistério e demais reivindicações da classe. Ele ressalta que a situação mais preocupante é a dos professores. Além do prefeito, estiveram presentes no encontro o secretário de Administração, Claudiney Guimarães, e o jurídico Matheus Batistella.

Borges explica que já havia indicativo de reajuste de 8% para os servidores, percentual considerado abaixo do esperado, visto que não houve reposição em 2021. “Eles ouviram nossa proposta e o resultado é que a partir de maio haverá 10% de reposição para os servidores ativos e inativos”, afirmou ele. Contudo, a situação do magistério ainda seguiria indefinida.

Na última terça-feira, 22, Borges disse que o reajuste nacional ocorrido em janeiro, de 33,24%, gerou expectativa na classe. Porém, o prefeito Oliveira anunciou ajuste de 6% a 8%, o que estaria dentro da realidade econômica e financeira da cidade. Do contrário, conforme Oliveira, causaria problemas no pagamento de todos os servidores e ainda inviabilizaria serviços essenciais no município,incluindo a saúde.Borges salienta que cabe ao sindicato fiscalizar, mas quem decide é a prefeitura.

Questões sobre perícias médicas e salário de motoristas e operadores de máquinas serão revisadas

O presidente do SIMROS, Cléo Borges, também levanta outros assuntos referentes aos servidores do município, como as perícias médicas e o salário de motoristas e operadores de máquinas. Durante a reunião, foram acordadas mudanças nesses pontos.

Com relação ao primeiro tema, Borges explica que a empresa contratada pela prefeitura para o serviço fica a 400km de Rosário do Sul, dificultando o acesso dos servidores. Segundo ele, o transporte é custeado pelo município, mas a situação é desgastante, com saídas durante a madrugada, retorno da noite posterior e sem refeição. “No retorno, eles são deixados em frente ao posto de saúde, em horário ruim, pois não tem dinheiro para pagar um táxi”, comentou. No encontro, a Administração teria concordado em fazer o custeio da alimentação e deixar os servidores em frente às suas casas.

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Quando à disparidade salarial dos motoristas e operadores de máquinas, o foco são os servidores com mais de 30 anos de atuação e os aqueles que são contratados emergencialmente. Borges conta que os funcionários mais antigos não ganham nem R$ 1.500 por mês, ao contrário dos contratados emergencialmente. Para ele, a remuneração é injusta. “Entendemos que o servidor que trabalha há anos deva ter melhorias no salário. O prefeito vai revisar”, afirmou.

Foto em destaque: Divulgação/Prefeitura Municipal

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