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Sindicato Rural de Rosário do Sul busca apoio para retorno das obras da barragem Taquarembó

Na última quarta-feira (26), representantes do Sindicato Rural de Rosário do Sul se reuniram com a senadora Ana Amélia Lemos (PP), os deputados federais Afonso Hamm (PP), Frederico Antunes (PP) e membros da Associação dos Usuários da Água da Bacia Hidrográfica do rio Santa Maria (AUSM). O objetivo do encontro, em Dom Pedrito, foi a paralização das obras da barragem do Arroio Taquarembó, localizada na região da Campanha.

Iniciadas em 2009, as obras sofreram paralisações, em 2011, por falta de verba. Em 2014, elas foram retomadas com previsão de conclusão no final de 2016. Contudo, as obras foram cessadas, novamente, uma vez que o Ministério da Integração Nacional teria retirado as verbas destinadas, e já estipuladas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), para os canais de irrigação. Os recursos serão realocados em obras no Nordeste do país.

Segundo o presidente do Sindicato Rural, Ayrton Marçal, a barragem está com 40% da obra executada: barramento de terra, vertedouro, comportas e parte inicial da fundação. Marçal conta que ele e o vice-presidente do Sindicato, Gilberto Moreira, entregaram documento para a senadora Lemos no intuito de que ela interceda junto ao ministro de Integração Nacional, Helder Barbalho, para a continuidade da obra.

Entenda o caso

Com uma área contributiva de drenagem de 638 quilômetros quadrados, a barragem terá 382 metros de crista, com altura de 34 metros (considerando a fundação) e armazenará 116,60 milhões de metros cúbicos de água. A construção, na sub-bacia do Arroio Taquarembó e também na bacia hidrográfica do rio Santa Maria, beneficiará também os municípios de Lavras e Rosário do Sul.

Foto: Portal Qwerty / Divulgação

O presidente do Sindicato Rural de Rosário, Ayrton Marçal, ainda explica a importância da conclusão da barragem. Ele avalia um investimento de cerca de R$50 milhões, caso a obra fosse uma execução da iniciativa privada. Ele fala, também, sobre a possibilidade de regular a vazão nos rios. “Às vezes numa enchente a barragem pode regular e no verão não vai faltar água, porque a barragem vai ter uma vazão para regularizar a quantia de água no rio”. Marçal cita o ganho ambiental, já que, segundo ele, “vão deixar de existir mais de cem bombas de puxar água no rio Santa Maria”.

Projetada para custar R$ 51,9 milhões e ajudar a irrigar 16,7 mil hectares, a barragem deve consumir R$ 150 milhões para ficar pronta. Na reunião, a senadora se comprometeu a verificar a situação em Brasília.

Reportagem: Natalia Apoitia / Gazeta de Rosário

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