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“União pela Mudança” fica em segundo lugar no pleito 2016

Candidatos dizem respeitar a decisão das urnas, mas criticam alguns pontos da campanha

Uma união de partidos inédita em Rosário, que apresentavam uma proposta de mudança. Era esse o lema da coligação formada por PP, PDT, PMDB, PSC e SD, encabeçada por Alisson Sampaio (PP), candidato a prefeito, e Lino Furtado (PDT), candidato a vice. Eles ficaram em segundo lugar no pleito municipal que se encerrou no domingo (02), com 7.705 mil votos, cerca de 32,18% do eleitorado.


Em entrevista à Gazeta, Alisson falou sobre a redução de tempo para campanha política e ressaltou que foi feito o possível para que as propostas da chapa fossem levadas à população. “Não tiro o mérito de quem venceu e respeito a decisão das urnas, mas foi uma eleição injusta no sentido de concorrer de forma desproporcional pelo uso da máquina pública, que foi visto por toda a sociedade”, comentou ele.
Duas vezes vereador do município, Alisson acredita que toda campanha política é uma experiência nova. “Esperava que nessa eleição o cidadão fosse mais consciente no sentido de não ter dependência no seu voto, por comprometimento político de A ou B ou por favorecimentos. Mas é uma experiência que agrega na vida. Decepções são normais, fico grato pelas pessoas que conhecemos e com quem convivemos”.
Sobre projeto futuros, Alisson prefere “dar tempo ao tempo”. “Continuarei militando politicamente em meu partido, mas não tenho como falar a respeito de uma candidatura”, ponderou ele, e agradeceu: “Aos eleitores que acreditaram na nossa proposta, além daqueles que militaram por nossa causa e a meu companheiro de chapa Lino”.

Alissom Sampaio (PP) concorreu a prefeito ao lado de Lino Furtado (PDT). Foto: Caroline Motta
Alissom Sampaio (PP) concorreu a prefeito ao lado de Lino Furtado (PDT). Foto: Caroline Motta

Desempenho positivo e oposição
O presidente do PDT, Baltazar Dias, e o candidato a vice-prefeito pelo partido, Lino Furtado, ressaltaram a polarização da eleição e a repetição da vitória de candidatos ligados ao governo. “É natural, e a democracia nos proporciona essa oportunidade, que escolhamos nossos mandatários, e que deveria ser comparando as propostas, o que na prática não funciona. Esse resultado nos leva a analisar que na concepção dos eleitores, tudo está funcionando muito bem na cidade”, afirmam.
Por outro lado, Dias e Furtado avaliam como positivo o desempenho do PDT no pleito, visto ter aumentado sua bancada no Legislativo em 50%. “Certamente nossa bancada estará fazendo um trabalho rígido de fiscalização e se colocará obviamente na condição de oposição ao Governo eleito, alinhado com os seus eleitores e a população da cidade na defesa de seus interesses coletivos”.

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