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Chuva ajuda, mas não resolve estiagem na região de Rosário do Sul

A chuva que caiu na região de Rosário do Sul essa semana ajudou, mas não resolveu o problema da forte estiagem.

Os volumes de precipitação variou na cidade e no interior, ficando entre 8,2mm na região do Farrapo a até 70mm no Caverá na segunda e terça-feira, dias 17 e 18. Na cidade, as medições ficaram entre 44mm e 47mm.

O coordenador da Defesa Civil no município, Leandro dos Santos e Silva, salienta que a chuva ameniza, mas não resolve em termos de seca. Com o apoio da Secretaria Municipal de Agricultura e do 4º Regimento de Carros de Combate (RCC), água potável tem sido levada a pontos do interior. Segundo Silva, no Caverá, no Rincão da Chirca e no Passo do Mineiro, por exemplo, não chovia desde novembro.

A situação dos rios que banham o município também preocupa. No sábado, 15, o Santa Maria marcava 77cm abaixo do seu nível normal. Com a chuva, as águas subiram um pouco, mas ainda permanecem abaixo do ideal, em -66cm.

Em encontro do Comitê da Bacia do Rio Santa Maria com a Corsan, Associação dos Arrozeiros, Instituto Rio Grandense do Arroz (IRGA) e Sindicato Rural, foi acordado que as bombas para irrigação de lavouras serão desligadas no intervalo das 17h às 21h principalmente no rio Ibicuí da Armada, para garantir o abastecimento da população da zona urbana. A medida foi definida em reunião na Prefeitura Municipal.

“O monitoramento dos níveis será mantido até que normalize a captação, podendo ser estendido o período de desligamento das bombas caso a situação venha a se agravar. Contamos com o apoio dos usuários para o cumprimento desta decisão”, diz a nota do Comitê Santa Maria.

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Situação de emergência

No último dia 11, a prefeitura de Rosário do Sul decretou situação de emergência no município devido à estiagem, que estaria causando danos humanos, agrícolas e econômicos à região. O documento permite que a União envie recursos destinados para auxílio dos setores prejudicados.

A medida também autoriza a mobilização dos órgãos municipais para atuarem sob a coordenação da Defesa Civil nas ações de resposta ao desastre e reabilitação do cenário, e a convocação de voluntários para auxiliar no mesmo fim.

Fica autorizado, ainda, o processo de desapropriação, por utilidade pública, de propriedades particulares comprovadamente localizadas em áreas de risco intensificado de desastre. Outra possibilidade é a alteração do cumprimento de obrigações, como o pagamento de taxas.

Na região Central, 33 das 39 prefeituras já assinaram o decreto, totalizando 262 municípios no Rio Grande do Sul, o que representa 52% das prefeituras gaúchas.

Foto em destaque: Defesa Civil/Divulgação

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