O Carnaval é a mais festa realizada em todo o Brasil. Em Rosário do Sul não é diferente, com foliões adeptos do evento se preparando durante todo o ano para curtir as cinco noites reservadas para a ocasião. São amigos e conhecidos reunidos em blocos que confeccionam camisetas, organizam jantas, compram bebidas e proporcionam para seus integrantes a diversão característica dessa festa. Isto sem contar as Escolas de Samba, que investem alto para a produção de seus carros alegóricos e fantasias, além dos ensaios de bateria e a criação do samba enredo, tudo isso para abrilhantar a folia do povo nas ruas.

Contudo, é raro o caso de eventos que envolvam multidões agitadas e, na maioria das vezes, já estimuladas pelo álcool, que aconteçam sem nenhum ponto negativo. O Carnaval tem os seus: brigas, furtos, infrações e ainda certa perturbação aos moradores da região onde toda a festa é realizada. Neste ano, os problemas que acompanham esse grande acontecimento estão ganhando foco e uma solução que agrade todos os lados da questão parece difícil de ser encontrada.

Como pode ser conferido em reportagem da página 3, o Ministério Público já determinou algumas regras, como a proibição do som sem isolamento acústico após as 22 horas, o que dificultaria a festa dos blocos que ficam posicionados nas ruas, com música alta. Além disso, a segurança é uma das maiores preocupações.

O desfile de Rua está liberado e garantido. Já a folia em meio a via pública, nem tanto. Assim, os carnavalescos pedem por uma resolução que não acabe com o evento da forma que já é tradicional no município. Para isso, pretendem que o Executivo Municipal una-se às suas reivindicações e estabeleça uma alternativa. Por enquanto, a questão ainda está em aberto e o destino do Carnaval 2013, incerto.