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Janeiro bate recordes de aumento de casos de Covid-19 em Rosário do Sul

Janeiro bateu todos os recordes de procura por testes e de casos ativos de Covid-19 em Rosário do Sul.

Desde o início do mês, com o surto da variante Ômicron, tem aumentado significativamente as pessoas positivadas no município.

Em dezembro, os casos mantiveram-se abaixo de dez, com poucas pessoas internadas, mas 2022 começou com uma alta alarmante. No dia 5 de janeira, eram 19 casos ativos na cidade, sendo 15 isolados em casa, três hospitalizados em Rosário e um fora. Na última terça-feira, os números alcançaram um pico de 789 casos ativos.

No dia seguinte, no entanto, já apresentou leve queda, para 93 positivados e 170 recuperados, e nesta quinta-feira os números seguiam caindo: foram 55 positivados e 120 recuperados, totalizando 643 casos ativos. Desses, 628 estão isolados em casa, 14 no Hospital de Caridade Nossa Senhora Auxiliadora (HCNSA), uma pessoa hospitalizada fora do município e 104 exames ainda em análise. 

Apesar da alta de internações ter ocorrido apenas em janeiro deste ano, nesta quinta-feira foi confirmado um óbito por Covid de um caso ocorrido em 13 de dezembro e que ainda estava em análise. O sexo e a idade da vítima não foram divulgados. Assim, somam-se 115 falecimentos em virtude da pandemia em Rosário, que não registrava óbitos em decorrência do vírus desde o final de outubro de 2021.

Em entrevista à Gazeta, a coordenadora regional de Saúde da 10ª Coordenadoria (CRS), Reyle Temp, disse que, desde o final do ano passado, os leitos de UTI Covid de Alegrete e São Gabriel fecharam por incapacidade de manter profissionais de saúde, somente restando os leitos clínicos funcionando. Assim, as demandas das duas cidades estariam sendo direcionadas para Rosário do Sul, que estaria apta a recebê-las. Nesta quarta-feira, 26, Alegrete era o município com maior número de casos Covid na região, com um total de 1.733 casos ativos.

Central Covid trabalha com grande demanda

O aumento dos casos na cidade e o alto poder de contágio da variante Ômicron fez os cidadãos procurarem mais a Central Covid, que funciona junto à Ponte Seca e realiza testes rápidos. Em entrevista à Gazeta, o enfermeiro Arilon Fêlix Santiago explicou que a demanda crescente ocasionou filas, mas salientou que o fluxo está sendo organizado. No início da semana, as filas para testagem se formavam já durante a madrugada e se estendia aproximadamente 100 metros.

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Segundo Santiago, o local também passa orientações e informações sobre o vírus. “Nossa demanda tem aumentado continuamente. Estamos tentando organizar o fluxo, contamos com atendimento de enfermagem todo o dia, com orientações e explicações à população, tanto pela manhã como tarde”, explica.

O enfermeiro ressalta que o lugar não possui telefone e que as informações devem ser buscadas in loco, mas adianta que pessoas que tenham contato com positivados devem, primeiramente, tentar obedecer à quarentena. A equipe está disponível de segunda a sábado, das 8h às 17h.

Foto em destaque: Julio Lemos/Gazeta de Rosário

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