O assassinato do escrivão da Polícia Civil, Rodrigo Wilsen da Silveira, 39 anos, na manhã de sexta-feira (23), em Gravataí, região metropolitana de Porto Alegre, enlutou todos os departamentos policiais do Estado. Várias homenagens foram prestadas ao longo do dia em cidades do Rio Grande do Sul, inclusive em Rosário do Sul.
Às 15h de sexta, policiais civis e militares posicionaram viaturas em frente ao prédio da Delegacia de Polícia Civil da cidade. Ali, os agentes de segurança pública fizeram um minuto de silêncio em memória ao policial assassinado com um tiro na cabeça. O crime aconteceu durante cumprimento de mandado de busca e apreensão, em operação contra o tráfico de drogas.
O delegado responsável pela DPPA de Rosário do Sul, Fabio Miguez, destaca que os policiais do Rio Grande do Sul e do Brasil arriscam a vida para proteger a sociedade. “Nossa homenagem à família e aos policias do Brasil. É uma fatalidade”, diz. Após o minuto de silêncio, as sirenes e giroflex das viaturas foram ligados.
Policial estava na polícia há cinco anos
Rodrigo entrou na Polícia Civil em 2012 e estava lotado na 2ª Delegacia de Polícia de Gravataí. Ele era escrivão e chefe do setor de inteligência (SI). A esposa dele, Raquel Biscaglia, natural de São Gabriel e também policial civil, participava da operação que vitimou o marido. Além da esposa, ele deixa filhos.
