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Rosário reverencia 20 de setembro com grande público

A temática estadual da Revolução de 1923 e em nível municipal a Honório Lemes foi amplamente difundida no desfile no largo da Amaro Souto.

Quatorze entidades desfilaram das quinze previstas e o desfile não durou mais que três horas e 15 minutos. Neste tempo também foram lembradas as tragédias da região do Vale do Taquari, quando várias pessoas morreram devido a inundação de cidades que moravam inclusive rosarienses, como é o caso de Roca Salles.

O desfile iniciou por volta de 9h com a passagem da Coordenadoria Tradicionalista seguida de todas do PTG Os Laçadores, Mulher Farroupilha, Bento Gonçalves, CTG Crioulos do Caverá, Estampa do Rio Grande, Lagoa, Xanota, CTG Passo do Rosário e PTG Os Maragatos. Inscrito para a 10ª colocação, o PTG Gaúchos Rosarienses não desfilou dando lugar ao PTG Tropeiros da Tradição, Adaga Velha – que foi o com maior número de cavalarianos – com cerca de 180 membros.  Houve quebra de protocolo envolvendo o CTG General Abreu que inscrito como antepenúltimo a desfilar, finalizou em último depois da passagem do PTG Negrinho Pacheco e Grupo Farroupilha. Como não houve premiação aos melhores, uma verba legislativa dos vereadores Atheros Cides e Joel de Freitas foi dividida entre todos os que desfilaram.

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Este ano foi o patrono dos festejos o tradicionalista Anibal Girard e como homenageada Marina Leal que desfilaram na abertura.

Em entrevista à Gazeta a presidente da Comissão dos festejos Taline Barrios, assinalou o trabalho de todos e o sucesso de toda a programação:

” Organizar e Planejar a Semana Farroupilha foi um desafio árduo, porém extremamente gratificante. Tivemos várias movimentações culturais, onde as entidades engajadas e preparadas para o que estava sendo proposto. E em especial, aos cavalarianos que com muito respeito, aproveitaram essa grande festa. O resgate cultural proposto pela comissão dos Festejos, era para que cada prenda soubesse o valor de uma faixa, e cada peão soubesse o valor de carregar um crachá. Estou com o coração transbordando de gratidão, pois atingimos o que estávamos. Para completar, conseguimos recursos para as 14 entidades que desfilam, e isso é inovador! Encerramos mais essa festividade cultural com muita união, muita solidariedade, muita cultura e acima de tudo, muito respeito! Se topou a Farrapa em Rosário do Sul,  e não bateu em tapera! “, concluiu.

Uma tarde cultural no Ervilhão, junto com os desabrigados da chuva em Rosário reverteu em solidariedade com doação de donativos. Invernada do CTG Adaga Velha abrilhantou o evento na tarde de quarta.

Em nível de RS houveram várias cavalgadas solidárias. O maior desfile, mais uma vez coube a Livramento que colocou na avenida Andradas, aproximadamente 6 mil cavalarianos, superando Alegrete, que foi o segundo maior desfile. Na Fronteira da Paz, o desfile iniciou ao amanhecer e encerrou somente após às 16h com grandioso público.

Crédito: Julio Lemos/Gazeta de Rosário

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