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DE DENTRO DO TATAME: A vez das lives na pandemia

Ainda estamos em isolamento social devido a Pandemia de COVID-19 e, aparentemente, não se tem uma data ou um momento específico para que isto acabe. Quando começou, os mais otimistas tinham ideia de que seriam somente algumas semanas, ou no máximo poucos meses, e hoje, na segunda metade do mês de agosto, acredito que ninguém tem ao menos uma vaga ideia de quando as coisas irão voltar à normalidade. Semana após semana, em certas localidades, a situação se agrava e o isolamento acaba por se tornar ainda mais severo, devido a isso. A maioria de nós sabe que isso é necessário, mesmo querendo que não fosse. Mas (como tudo na vida, tem um mas…) isso não impede que à cada dia nos adaptemos a essa nova situação, fazendo com que surja uma nova (nem tanto) forma de praticarmos atividades físicas, esportes e artes marciais orientados por um profissional capacitado. Estamos em distanciamento social, mas não existe, nessa época de revolução digital, o distanciamento virtual.

Educação física escolar

Como pai de uma criança em idade escolar, mais precisamente nos anos finais do Ensino Fundamental, e sendo acadêmico de educação física, sei da necessidade que esta tem de estar frequentemente em movimento. Na falta de possibilidade de praticar um esporte na escola, hoje, graças a nosso desenvolvimento científico e tecnológico, as aulas de educação física, que talvez há alguns poucos anos, teriam de ser canceladas, estão sendo ministradas de forma virtual, ao vivo, pelo professor e com acompanhamento presencial (cada um de sua casa, claro) de todos os alunos. O que era quase que impensável há dez anos (ou até menos que isso), dentro do ensino à distância, hoje parece algo bastante natural. E, por experiência própria, os alunos adoram se exercitar, cada um na sua casa, com o acompanhamento do professor, à distância. Acredito que eles se imaginam estando em um “jogo de videogame”.

Exercícios direcionados

Existem vários profissionais de educação física, professores de artes marciais e personal trainers ministrando aulas remotas, ao vivo, em diversas plataformas digitais e redes sociais. Alguns deles utilizando o próprio ambiente residencial para incentivar seus “alunos virtuais” na prática de exercícios físicos sem a necessidade de ter ou adquirir algum tipo de equipamento. Além disso, alguns destes profissionais adaptaram sua forma de transmitir as aulas para que todas as pessoas tenham acesso e vontade de continuar ou começar a se exercitar, fazendo com que deem continuidade quando a pandemia passar e o isolamento social acabar. Acompanho alguns deles, e as ideias de exercícios e as formas de ensinar sempre me surpreende. Um cara que eu sempre acompanho, um profissional de educação física, professor, competidor e faixa preta de jiu-jitsu e faixa preta de judô, é o meu amigo Marcelo Dourado. As aulas dele são fantásticas.

Novo “nicho de mercado”

Inclusive alguns personal trainers estão aproveitando esta nova forma, para complementar ou mudar o modo de renda. A venda de aulas remotas vem competindo com as academias, ainda de forma tímida, mas em uma crescente. Além disso, algumas aulas virtuais levam uma vantagem sobre as aulas presenciais, ao possibilitarem o acesso por seus “assinantes” a qualquer momento, quando não conseguirem assisti-las quando ministradas ao vivo. Quem pode pagar, e não quer deixar de se exercitar com acompanhamento, procure um profissional qualificado e invista. Vale a pena. Não deixe de se exercitar, mesmo que não seja… …De Dentro do Tatame. Um bom sábado a todos. E fiquem em casa.

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