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Vereador Nico rebate declarações sobre episódio de agressão no Legislativo

Em manifestação realizada via redes sociais na manhã de terça-feira (18), o vereador Leonardo Vargas “Nico” (PTB) rebateu as declarações do vereador Rogério Ustra (MDB) sobre uma discussão entre ambos na Câmara de Vereadores de Rosário do Sul. O episódio teria resultado em agressão de “Nico” a Ustra, que registrou ocorrência policial. A parte acusada afirma que foi caluniado pelo colega na frente de outros vereadores presentes no momento.

Em um vídeo publicado em seu perfil nas redes sociais, Nico diz que o motivo da discussão e suposta briga foi a exoneração do chefe de gabinete de Ustra, ocorrida no início do ano. “Fui acusado de ter falado que o ex-assessor do vereador era pedófilo. Em nenhum momento eu disse isso, mas o vereador se exaltou comigo. Gritou que iria me denunciar na Delegacia”, relatou Nico.

O vereador ressaltou ainda que em nenhum momento foi levantado o assunto da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga possíveis irregularidades na aquisição de peças para maquinário da Administração Municipal, da qual Ustra é presidente. “Eu sou a favor de todas as CPIs”, destacou Nico, que é líder do governo no Legislativo.

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Segundo o petebista, ele foi caluniado e nega ter envolvimento na exoneração do assessor citado. O caso envolve uma ocorrência policial de importunação sexual e tentativa de estupro em que o servidor aparece como acusado, registrada em 16 de janeiro deste ano. À Gazeta, Ustra confirmou o motivo da agressão citado por Nico e informou que está questionando a acusação ao seu ex-assessor na Justiça.

O vereador do MDB refere ainda que o servidor exonerado teria sido ameaçado por dois homens armados dentro do gabinete. Ustra, que estava viajando do dia do suposto assédio, afirma que uma ocorrência policial foi registrada sobre essa situação e que também busca mais informações sobre a acusação contra seu ex-assessor, como o nome da vítima, pois considera o relato sem detalhes suficientes.

Vereador alega que servidora da Câmara recebeu auxílio emergencial

Outro ponto levantado pelo vereador Leonardo Vargas “Nico” (PTB) durante vídeo em que responde as declarações de Rogério Ustra (MDB) sobre as agressões, é o caso de uma assessora do emedebista, que teria acessado o auxílio emergencial do governo federal quando já empregada no Legislativo. Segundo ele, a servidora recebeu o valor mensal de R$ 1.200 em abril, maio e julho.

Conforme Nico, ele possui provas do caso, que irá encaminhar à Polícia Federal. À reportagem, o parlamentar apresentou cópias do comprovante de acesso da assessora ao auxílio emergencial e dos valores recebidos, bem como os comprovantes de pagamento como assessora no Legislativo.

Em contato com a Gazeta, Ustra afirma que não sabia da situação e que irá pessoalmente denunciar o caso ao Ministério Público. “Ela [assessora] acessou o dinheiro, pegou as duas primeiras parcelas e não pegou a terceira, pois na época já tinha a confirmação que ficaria no gabinete. Eu disse que ela teria de ter me comunicado”, explicou o parlamentar, a quem a servidora teria relatado que recebeu uma mensagem antes de ingressar na Câmara, orientando que ela teria direito de receber o auxílio. Nesta quarta-feira (19) a assessora registrou uma ocorrência online contra Nico, alegando ter sido ofendida.

O que diz o presidente do Legislativo

Procurado pela Gazeta, o presidente do Legislativo, vereador Cristiano Rodrigues (PP), disse que para que se aplique medidas administrativas sobre a discussão e agressão, é preciso abertura de CPI por parte de vereador. Já sobre a demissão do chefe de gabinete de Ustra, ele informou que o caso está tramitando na justiça.

Em relação à assessora citada por Nico, também do gabinete de Ustra, que teria acessado o auxílio emergencial do Governo Federal quando já empregada na Câmara, Rodrigues afirma que a matéria vai ser analisada legalmente.

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