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DE DENTRO DO TATAME: Conduta no Tatame

Quem pratica arte marcial, tem como preceito básico da sua aprendizagem o que deve e não deve fazer dentro de um dojô (local de prática da arte marcial). Esse princípio parte da diferenciação do certo e do errado e da disciplina que a prática da arte marcial nos traz. A isso dá-se o nome de conduta. Há umas duas semanas atrás vi um vídeo em uma rede social, de um amigo de algum tempo já, falando sobre isso e achei bastante pertinente esse assunto, pois hoje temos uma grande gama de modalidades de esportes de luta sendo praticados e em diversos lugares, e ensinado por inúmeros professores. E essa regra de conduta é o que permeia esse ensinamento.

Um ambiente seguro para a prática

Com a prática da arte marcial sendo bastante difundida dentro da sociedade moderna, atualmente faz-se necessário sempre a análise do ambiente e do professor que a ensina, para que o aprendizado seja satisfatório, mas principalmente para que a experiência dentro de uma determinada modalidade de luta não se torne algo traumatizante. Temos inúmeros praticantes na primeira infância e na pré-adolescência, onde se forma o caráter e se adquire o gosto pela prática do esporte. Por isso, a escolha do ambiente é primordial. Temos também, hoje um grande número de mulheres praticando artes marciais, e esse ambiente sendo um local onde prega-se a boa conduta, essa praticante sentira segurança em evoluir dentro da arte marcial por ela escolhida.

E Bom e o Mau

A conduta no tatame deve ser sempre a mais correta possível e deixada de exemplo para que os alunos a sigam. Há uma expressão que diz que “a palavra convence, mas o exemplo arrasta”, e essa é a grande base dentro de um dojô (local de treinamento). O aluno que vê seu professor levantando a voz para um aluno que demora um pouco mais para a aprender, chamando-o de “burro”, vai fazer o mesmo, quando tiver uma oportunidade. Já vi atitudes assim dentro de um dojô, e foi algo que por pouco não me fez desistir da prática da arte marcial. Um professor que exige de seu aluno dedicação e atenção nas aulas, mas ele próprio não se dedica e ministra sua aula de qualquer forma, não tem direito de exigi-lo. Um professor que assedia uma aluna, “dá margem” para que seus alunos faltem com o respeito com esta. E essas duas más condutas são inadmissíveis no ambiente de prática da Arte Marcial e fora deste, da mesma forma.

Faça o que eu digo

Professores que bem orientam seus alunos, para que estes tenham um bom comportamento quando os conduzem pelo caminho das artes marciais, da forma correta, seguindo este “código de conduta”, sempre colherão “bons frutos”, e sempre terão o reconhecimento destes alunos, mesmo que se passem vários anos. As palavras do Sensei (professor) para muitos deles serve de caminho para mudança de vida e comportamento.

E faça o que eu faço

Mas não devemos só orientar com palavras e sim com a demonstração. Muitos, principalmente as crianças, imitam a conduta do seu Sensei (professor), os gestos do seu Sensei e a forma como este se comporta. E essa conduta deve ser a mesma, principalmente levando ela… …De Dentro do Tatame… …para fora dele, no seu convívio social. Mais uma vez a máxima de que “a palavra convence, mas o exemplo arrasta”! Um bom sábado a todos.

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