Os fortes incêndios na província de Corrientes na Argentina, que faz divisa com o Rio Grande do Sul, seguiam fortes nesta quinta-feira, 24.
A fumaça e o cheiro da queima foram trazidos para o estado com corrente de vento que diminui a visão na região de Rosário do Sul na última segunda-feira, 21.
A fumaça do grande incêndio que devasta a região de fronteira argentina podia ser vista em imagens de satélite já no domingo, 20, tomando conta de grande parte da fronteira oeste, campanha e central, entrando inclusive no Uruguai.
A paisagem rosariense amanheceu com pouca visibilidade, cheiro de fumaça e algumas pessoas sentindo irritação nos olhos e vias respiratórias. A reportagem da Gazeta fez uma transmissão ao vivo da região da escola Ruy Ramos, zona oeste, onde não se era possível visualizar o centro da cidade com prédios e torres encobertos pela fumaça. Ela somente foi dissipada ao final da tarde com ingresso de vento de outras direções.
SAIBA MAIS
Os incêndios na região de Corrientes duram mais de 60 dias e já causaram a morte de um bombeiro voluntário que capotou um caminhão tanque, perda de lavouras, plantações e morte de animais. Do alto dos prédios de São Borja era possível ver grandes labaredas de fogo destruindo floresta de pinos, comuns na região. Bombeiros do Rio Grande do Sul foram acionados e desde sábado passado auxiliam no combate as chamas que já destruíram inclusive casas. São mais de 350 bombeiros, pessoas voluntárias e policiais envolvidos no sinistro.
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Pessoas feridas estão sendo socorridas em um centro de emergência improvisado no local do incêndio. “As pessoas feridas estão sendo tratadas no chão, primeiramente, e se é mais grave vão para o San Juan Bautista ou de emergência, ou por via aérea ou terrestre ao Hospital Escuela”, disse o porta-voz municipal de San Tomé, Santiago Ramírez ao Impacto Corrientes.
Foto em destaque: Julio Lemos/Gazeta de Rosário
