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Nuvem funil é registrada na região do Campo Seco, em Rosário do Sul

No final da tarde de segunda-feira (25), um trabalhador rural registrou um evento atmosférico em Rosário do Sul. Ele flagrou duas nuvens funil se formando no céu. Segundo estudos, elas podem dar origem a tornados quando tocam o solo. O fenômeno ocorreu em uma lavoura na região do Campo Seco, próximo da zona urbana do município.

Hiago Chuma Santos, 22 anos, contou à Gazeta que ele e colegas revisavam máquinas para a colheita na Fazenda Santa Regina, quando presenciaram o fenômeno, por volta das 18h. “Quando olhei para o lado estava em formação, mas bem fino. Depois desceu, mas não encostou no chão. Se formaram dois e duraram cerca de dez minutos. Dá medo de ver”, conta o jovem. Santos teve tempo de realizar um vídeo publicado em redes sociais e ainda fez fotos das nuvens funil. No local, existe plantações de soja e de arroz. Como a nuvem não tocou o solo, não houve danos. Da cidade, várias pessoas relataram também terem observado o fato.

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Fenômeno conhecido como nuvem funil, não chegou a tocar no solo

Em 2013, durante uma tempestade, uma nuvem funil de potencial mais destrutivo atingiu o solo de Rosário do Sul na região do 2º distrito, entre o Rio Santa Maria e a ERS 640, em uma propriedade localizada cerca de 4km da zona urbana do município. O fenômeno aconteceu à noite e o tornado deixou um rastro de destruição, derrubando galpões, árvores e maquinário agrícola.

SAIBA MAIS

Conforme os sites especializados em clima e eventos atmosféricos, o fenômeno ocorrido na região do Campo Seco é uma nuvem funil. Ela chama a atenção, pois representa o início da formação de um tornado, que se manifesta com uma coluna de ar que gira. Para tornar-se um tornado ela teria que tocar no solo. O fenômeno nasce a partir da base de uma nuvem de tempestade que gira.

Ele também é chamado de tuba. A maioria dos tornados inicia com uma nuvem de funil, apesar de raramente fazerem contato com o solo. Elas são de curta duração e, geralmente, muito mais fracas do que os funis comuns, produzidos por supercélulas.

Reportagem: Julio Lemos / Gazeta de Rosário
Fotos:
Hiago Chuma Santos

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