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Rosariense pioneira em leilões rurais retoma atividades após 20 anos

A rosariense Patrícia Cáceres, pioneira em leilões rurais Brasil, irá retomar a função e estará à frente da 1ª Feira de Terneiros Búfalos da Fronteira Oeste.

O leilão virtual ocorre na próxima quarta-feira, 27, às 20h, com transmissão pelo Lance Rural.

Filha do conhecido leiloeiro e pecuarista Paulo Gonçalves, que faleceu no final do ano passado, Patrícia aprendeu o ofício com o pai, estreando na atividade em 1988, quando tinha apenas 18 anos. Ela retorna após longo tempo afastada da atividade, enquanto exercia a profissão de fonoaudióloga, e ainda pretende conciliar com as tarefas de mãe e professora de oratória. “Esta retomada, além de ser o momento da vez e da voz da mulher no agro, possui um lado muito emocional e afetivo para mim. É uma conexão com o meu pai, que foi meu grande mestre”, disse Patrícia, em entrevista à Gazeta.

Em 1988, Patrícia iniciou as atividades como leiloeira junto ao pai

O leilão está a cargo do Escritório Guará, fundado por Pedro Paulo no início da década de 1960. A leiloeira afirma que esta é uma região tradicional em terneiros de qualidade. “Eu tenho muito amor por essa terra e esta fronteira, que é um berço da pecuária tradicional, com gado de qualidade. Por ser daqui e ter convivido com meu pai desde pequena, me torno uma leiloeira com conhecimento. Ter me dedicado à área da comunicação por 20 anos, no Rio de Janeiro, me dá essa força da voz pra ter a eloquência em comandar uma venda com competência”, afirma.

O evento terá apoio da Associação Sulina de Criadores de Búfalos (ASCRIBU), presidida desde setembro pela primeira mulher eleita para este cargo, a criadora e médica veterinária Desireé Möller. A 1ª Feira de Terneiros Búfalos da Fronteira Oeste terá 500 animais na oferta, entre machos e fêmeas de raças como Murrah, Mediterrâneo e Jafarabadi – todos nascidos este ano, pesando entre 180 e 200 quilos.

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BÚFALOS – A bubalinocultura vive um momento de crescimento no país, tanto na carne – com menos colesterol, menos caloria, menos gordura e mais proteínas e nutrientes – como, especialmente, no leite – naturalmente isento da proteína betacaseína A1, potencial causadora de indigestibilidade e problemas gástricos.

Foto em destaque: Divulgação/Arquivo Pessoal

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