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Saúde bucal e mental são temas de palestras na escola Anchieta

Nesta terça-feira (25), os alunos do sexto ao nono ano da EEEF Padre José de Anchieta assistiram a duas palestras alusivas ao Setembro Amarelo. O cirurgião dentista Emerson Souza falou sobre Saúde Bucal e Autoestima e a psicóloga Fernanda Mendes conversou com os estudantes sobre Saúde Mental e automutilação. A atividade faz parte da programação promovida pela Secretaria Municipal de Saúde.

Emerson abordou o tema saúde bucal

O cirurgião dentista foi o primeiro a palestrar. Souza tratou sobre a importância de um sorriso saudável e o quanto pode ajudar a melhorar a autoestima. “Porque quando as pessoas chegam a um ambiente com um sorriso agradável, elas acabam sendo recebidas com sorrisos também. Isso faz com que tudo se torne mais feliz e agradável”, disse o palestrante.

As principais doenças que acometem a cavidade bucal e podem fazer com que o sorriso seja prejudicado, também foi abordado. Souza apresentou práticas de como ter uma melhor higiene bucal, as formas de prevenção, e quais as consequências do não tratamento, quando necessário.

Para o palestrante, é muito importante abordar esses assuntos com os adolescentes. “Porque os adolescentes estão numa fase da vida a qual eles precisam se reafirmar. Eles tendo o acesso ao conhecimento, têm uma melhor chance de fazer as escolhas corretas para vida”, finalizou Souza.

Saúde mental foi o tema da segunda palestra. A psicóloga explicou o conceito de automutilação. Em entrevista a Gazeta, ela disse que vários são os fatores que levam um adolescente a procurar a prática como forma de amenizar os problemas. “Cada ser humano encontra meios para enfrentar suas tristezas, dificuldades ou problemas. Existe um grupo de pessoas que acaba se direcionando para a automutilação. Às vezes a convite de amigos ou até mesmo vendo na internet”, explicou Fernanda.

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A psicóloga explica que assim como as drogas acabam viciando, a automutilação também pode viciar, devido a questões neurológicas. “Existe um grupo de pessoas que se corta, sente dor, não gosta e acaba desistindo. Entretanto, também há um grupo de pessoas as quais o cérebro recebe a informação errada de que aquilo está sendo bom, prazeroso e fica viciada”, disse a psicóloga.

Fernanda recomenda que as pessoas que estejam passando por isso procurem um psicólogo, pois existe tratamento. “É bem importante que as famílias e as escolas fiquem atentos, porque normalmente uma pessoa que está praticando a automutilação muda de comportamento”, destacou.

Reportagem: Larissa Hummel / Gazeta de Rosário
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Larissa Hummel / Gazeta de Rosário
Foto: Divulgação

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