Você Está
Início > Notícias > Destaque > Servidores protestam contra retirada de complemento salarial

Servidores protestam contra retirada de complemento salarial

O Sindicato dos Municipários de Rosário do Sul (SIMROS) , um grupo de servidores e professores municipais, realizou na manhã desta sexta-feira (24), em frente a Prefeitura, na Praça Borges de Medeiros, um ato público para protestar contra a retirada de uma complementação salarial. Um documento relatando os motivos do manifesto foi entregue na Prefeitura.

“No documento entregue consta como acreditamos que deveria ter sido reformulada a complementação salarial. Esperamos que esse ato conscientize a categoria e gestores de como devem proceder na modificação de estruturas de salário de servidores. Não podemos excluir o trabalhador da mesa de negociação. Não podemos tomar uma decisão que mexa com a vida das pessoas e de suas famílias. Espero que com a manifestação a Administração veja que a classe tem que ser ouvida, não apenas em época de eleição”, argumentou o presidente do SIMROS, Cleo Borges.

Ele ainda informou que com a medida, são atingidos em torno de 150 servidores e 30 professores. “Dependendo do servidor, o prejuízo, em valores, no mês de fevereiro, fica entre R$ 160 e R$ 700”.

Funcionários municipais entregaram à prefeita Zilase Rossignollo um documento com manifesto contrário à retirada da complementação salarial. Foto: Julio Lemos/Gazeta de Rosário

Em conversa com os presentes no manifesto, a prefeita Zilase Rossignollo voltou a argumentar que a complementação salarial e suas vantagens são irregulares. “O que puder ser feito a gente faz, mas agora, infelizmente, estava irregular não tem o que fazer. Não posso agir de maneira irregular”, disse ela.

A chefe do Executivo ainda explicou que as medidas são necessárias devido aos gastos do orçamento. “Estamos com um gasto enorme no orçamento. Já peguei um orçamento com muitas dívidas. Essa adequação do complemento já deveria ter acontecido em 2002. Deveriam ter estudado a reforma administrativa e implementado outra forma. Só que ninguém teve a coragem de fazer o que tinha que ser feito. Tanto é irregular, que na aposentadoria não tem complementação salarial”, expos.

Borges ainda lembrou que durante a campanha eleitoral, em 2016, Zilase disse que não mexeria na questão da complementação. “Fiquem tranquilos. Isso que nos foi dito. Nós confiamos nisso e foi mexido, sem aviso prévio, é por isso nossa indignação”, destacou o presidente.

A situação foi apresentada aos servidores municipais no dia 09 de fevereiro, em assembleia realizada pelo Sindicato dos Municipários no Teatro João Pessoa. Clique aqui e leia mais sobre a questão.

Deixe uma resposta

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

Top