Um grupo de taxistas representantes da categoria em Rosário do Sul foi recebido na manhã da última terça-feira (20) pela prefeita Zilase Rossignollo Cunha. Na reunião, foi discutida uma solução para o enfrentamento da concorrência de veículos clandestinos que estariam atuando no município.
O grupo, liderado pelo taxista Marçal Pacheco, procurou a prefeita e explicou a situação enfrentada pelos 72 taxistas legalizados da cidade. Eles consideram a concorrência desleal. Segundo os próprios, motoristas estariam trabalhando com táxis clandestinos, sem identificação, sem pagamento de impostos, e pelo preço fixo de R$ 10. Conforme a denúncia, os irregulares também estariam transportando um número maior de pessoas do que a legislação prevê.
De acordo com o grupo, a maioria dos taxistas rosarienses depende somente do seu serviço para o sustento da família. Eles alegaram ainda que pagam em dia os impostos, incluindo o alvará e o aferimento dos taxímetros, que é feito anualmente pelo Inmetro. Marçal explicou que o custo em média para manter os táxis legais, atualmente, não é inferior a R$ 500, além de custos com peças, combustíveis e mecânica.
Ainda segundo a denúncia feita à Administração, alguns dos clandestinos estariam utilizando veículos emplacados em outras cidades, se apresentando como taxistas e entregando cartões. O profissional Pacheco alega que uma medida que poderia coibir a concorrência desleal é a fiscalização. “Acho que a categoria vai sair daqui enxergando uma luz no fim do túnel. Pelo que deu para colher aqui, existe a possibilidade de haver uma fiscalização”, relatou ele, referindo-se à reunião com a prefeita.
Zilase juntamente com a procuradora jurídica, Juliana Leal, e o secretário de Indústria e Comércio, Gilson Omar Maciel, colocaram-se à disposição dos taxistas para buscar uma solução para o caso apresentado.
Reportagem: Julio Lemos / Gazeta de Rosário
Fotos: Julio Lemos / Gazeta de Rosário