Os casos mais recentes envolvendo violência contra a mulher foram registrados no dia 20 de junho, elevando para 104 o número de casos na Lei Maria da Penha no município, desde o mês de fevereiro. Os fatos também repercutiram no parlamento federal, através de pronunciamento do deputado federal Dionísio Marcon (PT), o qual informou que uma comissão deve vir até Rosário para acompanhar os casos.
O crime mais recente ocorreu na quarta-feira (20). A vítima, mulher de 35 anos, foi ameaçada de agressão por um homem de idade não informada. No mesmo dia, outra mulher, de 56 anos, informou que foi ameaçada por um familiar de 57 anos, que esteve na casa dela para ameaçá-la de morte.
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Os outros dois casos envolvendo a lei Maria da Penha foram de agressões. O mais recente ocorreu na segunda-feira (18), na zona norte da cidade envolvendo irmãos. Conforme a vítima, mulher de 24 anos, o irmão dela de 29, lhe agrediu com chutes e empurrões, tendo ficado com hematomas. Ela recebeu formulário de autoexame de corpo de delito (AECD).
O outro fato ocorreu no sábado (16), quando uma senhora de 46 anos foi vítima de lesão corporal. O registro policial foi feito na segunda-feira (18), quando a polícia registrou as duas versões. A senhora alega que foi agredida pelo companheiro de 42 anos. Já o acusado, informou que ele teria sido agredido. Ambos receberam formulário de autoexame. Durante a ocorrência, os dois ainda discutiram e se agrediram mutuamente.
Desde fevereiro deste ano foram 104 casos de violência contra a mulher em Rosário do Sul. Fevereiro foi o mês com maior incidência do crime, com 40 casos no total.
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Violência em Rosário é citada na Câmara Federal
O deputado federal Dionísio Marcon (PT), fez uma citação em seu pronunciamento realizado no dia 13 de junho, no parlamento federal. “Nós precisamos que o governo do Estado do Rio Grande do Sul, juntamente com o Ministério Público, tome uma atitude severa contra os números assustadores contra as mulheres. A Comissão de Direitos Humanos vai estar esse mês naquela região com as autoridades”. Em seu Twitter, sua assessoria postou: “Não se pode ignorar a violência contra a mulher no RS. Números de dar vergonha. Só em Rosário, cidade de 40 mil habitantes, quase 500 mulheres vivem com medida protetiva”. Ainda não há uma data definida para que a comissão venha ao município para acompanhar a situação.
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